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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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Como o teste F, o teste-t também é baseado na razão entre a variância explica<strong>da</strong> pelo<br />

modelo e a não explica<strong>da</strong>; o que se está interessado, no entanto, não é exatamente nisso, mas<br />

se o b obtido é maior se comparado com a quanti<strong>da</strong>de de erros <strong>da</strong> estimativa. Para identificar<br />

a quanti<strong>da</strong>de de erro que se podería esperar encontrar em b, usa-se o desvio padrão. Ele diz<br />

quão diferente os valores b seriam nas diferentes amostras.<br />

Poder-se-ia fazer uso de várias amostras em que as variáveis se relacionam e<br />

descobrir os vários valores de b em ca<strong>da</strong> uma delas. Depois é possível colocar essa<br />

distribuição de frequência <strong>da</strong>s amostras num gráfico para ver se os valores b estão<br />

relativamente próximos ou não. A partir <strong>da</strong>í, utiliza-se o desvio padrão pra ver a distribuição<br />

de desvios (na ver<strong>da</strong>de os desvios padrão entre amostras são os erros padrões, conforme visto<br />

anteriormente) como medi<strong>da</strong> de similari<strong>da</strong>de entre os b ao longo <strong>da</strong>s amostras. Se o erro<br />

padrão é muito pequeno então se sabe que os valores de b nas amostras são próximos ao b <strong>da</strong><br />

amostra. O teste-t mostra se o valor de b é diferente de 0 com relação aos valores que<br />

assumem nas amostras distintas.<br />

O teste-t pode ser representado pela seguinte equação:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Em que o é o valor que se esperaria se a hipótese nula fosse ver<strong>da</strong>deira.<br />

Conforme apresentado, a hipótese nula é de que b é igual a 0, então é possível substituí-lo por<br />

esse valor. O é o erro padrão com o qual o valor de b observado está relacionado. Os<br />

valores de t tem uma distribuição especial que se diferencia dependendo <strong>dos</strong> graus de<br />

liber<strong>da</strong>de do teste. Para a regressão, o grau de liber<strong>da</strong>de é N – p – 1, em que N é o número de<br />

observações e p é a quanti<strong>da</strong>de de variáveis independentes (no <strong>caso</strong> <strong>da</strong> regressão linear<br />

simples o N é 2).<br />

Tendo estabelecido qual distribuição-t deve ser utiliza<strong>da</strong>, os valores observa<strong>dos</strong> de t<br />

podem ser compara<strong>dos</strong> aos valores que se esperaria achar se não houvesse nenhum efeito (b =<br />

0). Se t é um valor muito grande então é improvável que ele tenha ocorrido quando o efeito é<br />

inexistente. Os softwares apresentam a exata probabili<strong>da</strong>de de o valor observado ou maior que<br />

o de t ocorrer se o valor de b fosse 0. Genericamente, pode-se dizer que se a significância<br />

observa<strong>da</strong> for menor que 0,05, então o pesquisador pode considerar que b é significantemente<br />

menor que 0, ou seja, a variável independente faz uma contribuição significante para prever a<br />

variável dependente.<br />

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