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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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É possível calcular o log-likelihood para vários modelos e compará-los pelas<br />

diferenças de seus resulta<strong>dos</strong>. Isso pode ser utilizado na comparação de um modelo específico<br />

com um modelo-base. O modelo básico geralmente utilizado é aquele que considera apenas a<br />

constante. Fez-se uso até agora <strong>da</strong>s médias (porque era o mais simples existente), entretanto,<br />

seria ilógico usar o modelo <strong>da</strong> média quando a variável dependente só pode assumir dois<br />

valores (geralmente 0 e 1), porque sua média não representa na<strong>da</strong> <strong>da</strong>s observações.<br />

Caso se saiba a frequência com que aparecem os 0s e 1s, o melhor modelo seria<br />

aquele que previsse qual <strong>dos</strong> dois aparece mais. Suponha-se que há uma amostra com 100<br />

ci<strong>da</strong>des e que em 70 delas há área internacional (a presença <strong>da</strong> área é a variável dependente),<br />

então o melhor modelo seria aquele que prevê que o evento acontece (70 contra 30). <strong>As</strong>sim<br />

como na regressão múltipla, o modelo base é o que dá uma melhor previsão quando não existe<br />

nenhuma informação disponível além <strong>da</strong> VD. No <strong>caso</strong> logístico, ele é aquele que o resultado<br />

ocorre com maior frequência.<br />

Pode-se, portanto, pegar o modelo novo (o que foi escolhido) e subtrair dele o<br />

modelo base (aquele que só inclui a constante ou que ignora as variáveis) para calcular a<br />

melhoria do modelo, a representação numérica desse processo é <strong>da</strong><strong>da</strong> por:<br />

<br />

( )<br />

Percebe-se que a subtração é multiplica<strong>da</strong> por dois. Isso acontece para conseguir o<br />

resultado numa distribuição qui-quadrado. Não serão explica<strong>da</strong>s quais as especifici<strong>da</strong>des<br />

dessa distribuição, é suficiente saber que ela facilita a tarefa de calcular a significância do<br />

valor. Também foram apresenta<strong>dos</strong> os graus de liber<strong>da</strong>de (degrees of freedom, df) <strong>da</strong><br />

distribuição qui-quadrado.<br />

O log-likelihood tem a capaci<strong>da</strong>de de substituir na regressão logística a função do R²,<br />

e por consequência o R, porque pode comparar os resulta<strong>dos</strong> previstos e observa<strong>dos</strong> <strong>da</strong> VD;<br />

existe, entretanto outra forma de representar mais diretamente a ideia dessas duas medi<strong>da</strong>s. Na<br />

regressão logística a versão <strong>da</strong> correlação múltipla é <strong>da</strong><strong>da</strong> pela estatística-R. Ela é a correlação<br />

parcial entre a variável dependente e ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s variáveis independentes e assume valores<br />

que vão de –1 a +1. Um valor positivo significa que quando uma VI aumenta, a chance de o<br />

evento ocorrer também cresce, já um valor negativo quer dizer que quando a VI aumenta, a<br />

chance de o evento ocorrer diminui. Na mesma lógica, se uma VI possui valor pequeno de R,<br />

então ela contribui pouco para o modelo.<br />

Identifica-se a representação de R pela equação:<br />

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