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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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encontrar amostras com scores mais altos ou mais baixos), há, nesses <strong>caso</strong>s, o que se chamam<br />

de variação amostral.<br />

Essas médias distintas são coleta<strong>da</strong>s e é possível executar o mesmo procedimento<br />

que foi feito anteriormente com os scores de uma só amostra, ou seja, pode-se identificar uma<br />

distribuição de frequências para elas, encontrando, assim, a distribuição amostral. Ela<br />

informa o comportamento <strong>da</strong>s amostras <strong>da</strong> população, sendo que a tendência <strong>da</strong> distribuição<br />

se localiza em torno do centro <strong>da</strong> média <strong>da</strong> população. Consegue-se a média <strong>da</strong> população<br />

com as médias <strong>da</strong>s médias <strong>da</strong>s amostras. Nesse sentido, se for identifica<strong>da</strong> a acurácia dessas<br />

médias, ter-se-á alguma ideia sobre quão representativa uma <strong>da</strong><strong>da</strong> amostra é <strong>da</strong> população.<br />

A acurácia <strong>da</strong>s médias é <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo mesmo processo feito com os scores, ou seja, com<br />

o desvio padrão. Quando se calcula o desvio padrão entre as médias <strong>da</strong>s amostras descobre-se<br />

a medi<strong>da</strong> de variabili<strong>da</strong>de entre as diversas médias <strong>da</strong>s amostras. O resultado desse<br />

procedimento é chamado de erro padrão <strong>da</strong>s médias. Dessa forma pode-se calcular as<br />

diferenças entre as médias de ca<strong>da</strong> amostra e a média total, elevando essas diferenças ao<br />

quadrado, somando-as, e as dividindo pelo número de amostras. Finalmente, tira-se a raiz<br />

quadra<strong>da</strong> desse valor para conseguir os desvios padrões <strong>da</strong>s amostras, ou seja, o erro padrão.<br />

Na prática, é muito difícil conseguir centenas de amostras e o que se faz é apenas<br />

aproximar-se o erro padrão. Felizmente, alguns estatísticos cientes desse problema,<br />

demonstraram que quando as amostras são grandes (para esse <strong>caso</strong>, geralmente defini<strong>da</strong>s<br />

como acima de 30) elas tendem a ter uma distribuição normal com a média igual à média <strong>da</strong><br />

população e um desvio padrão de:<br />

<br />

<br />

Isso é chamado de teorema do limite central e é útil nesse contexto porque quer<br />

dizer que se a amostra é grande pode-se utilizar essa equação para aproximar o erro padrão<br />

(quando a amostra é pequena – menor que 30 – a distribuição amostral tem outro formato,<br />

conheci<strong>da</strong> como distribuição-t, mas não será aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong> aqui).<br />

Uma abor<strong>da</strong>gem diferente para conseguir o nível de acurácia <strong>da</strong> média de amostra<br />

como estimativa para a média <strong>da</strong> população é calcular limites nos quais se acredita que o<br />

valor <strong>da</strong> média cairá e não um ponto específico. Tais limites são chama<strong>dos</strong> de intervalo de<br />

confiança. A ideia por trás dele é construir uma amplitude de valores no qual se imagina que<br />

os valores <strong>da</strong> população irão cair (no <strong>caso</strong> do modelo <strong>da</strong>s médias, o valor seria a média<br />

ver<strong>da</strong>deira).<br />

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