As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...
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De posse do valor z, e com o auxílio <strong>da</strong> tabela de probabili<strong>da</strong>de cria<strong>da</strong> pelos<br />
estatísticos (não será mostra<strong>da</strong>, mas ela faz referência ao que já foi dito: valores z e<br />
correspondência de probabili<strong>da</strong>des de determinado score ocorrer) fica mais fácil calcular<br />
probabili<strong>da</strong>des. O mais relevante para este estudo não é calcular qualquer probabili<strong>da</strong>de, mas<br />
perceber alguns valores z específicos que aparecerão mais a frente, porque seus valores<br />
cortam porcentagens relevantes <strong>da</strong> distribuição. São eles: 1,96 e -1,96, (que cortam os 2,5%<br />
scores superiores e inferiores, ou seja, trabalham com 95% <strong>dos</strong> scores), ±2,58 (cortam 1% <strong>dos</strong><br />
scores e, portanto trabalham com 99% <strong>dos</strong> <strong>caso</strong>s) e ± 3,29 (que cortam 0,1% <strong>dos</strong> scores e,<br />
assim, trabalha com 99,9% <strong>dos</strong> <strong>caso</strong>s).<br />
Outro ponto fun<strong>da</strong>mental para entender, depois de organiza<strong>dos</strong> os <strong>da</strong><strong>dos</strong>, é a forma<br />
de analisá-los por meio de hipóteses alternativas e nulas (estas últimas, no sentido estatístico,<br />
e não no que foi chamado de hipótese nula no capítulo anterior ao tratar do sistema de crenças<br />
do tomador de decisão ou do aspecto temporal, que se referiam à noção qualitativa ou<br />
conceitual <strong>da</strong> construção do modelo).<br />
Quando uma teoria ou um modelo explicativo são cria<strong>dos</strong> apresentam-se hipóteses<br />
ou predições, que geralmente dizem que um efeito estará presente (neste estudo, os<br />
indicadores deriva<strong>dos</strong> <strong>da</strong>s <strong>determinantes</strong> <strong>locais</strong> de Sol<strong>da</strong>tos apresentam os efeitos). Essa<br />
hipótese é chama<strong>da</strong> de alternativa ( ). Há outro tipo de hipótese que é oposto à hipótese<br />
alternativa e, consequentemente, nega suas afirmações. Ela é denomina<strong>da</strong> hipótese nula ( <br />
e, se fosse utilizado um exemplo parecido com o do capítulo anterior, ter-se-ia as seguintes<br />
afirmações:<br />
: os <strong>municípios</strong> administra<strong>dos</strong> pelo PT apresentarão proporcionalmente mais<br />
áreas internacionais que os administra<strong>dos</strong> por outros parti<strong>dos</strong>.<br />
: os <strong>municípios</strong> administra<strong>dos</strong> pelo PT não apresentarão proporcionalmente mais<br />
áreas internacionais que os administra<strong>dos</strong> por outros parti<strong>dos</strong>.<br />
A hipótese nula é importante porque não se podem provar hipóteses alternativas por<br />
meio <strong>da</strong> estatística, mas pode-se rejeitar a hipótese nula. Se os <strong>da</strong><strong>dos</strong> dão segurança para<br />
rejeitar a hipótese nula, então a hipótese alternativa ganha força.<br />
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