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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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Comparando esses resulta<strong>dos</strong> aos scores <strong>da</strong> tabela 17, nota-se que houve realmente<br />

uma melhoria <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de preditiva. Tanto a razão de verossimilhança (LR), quanto o<br />

pseudo R-quadrado aumentaram. Isso significa que o modelo sem os <strong>caso</strong>s atípicos se<br />

encaixam melhor aos <strong>da</strong><strong>dos</strong> e por isso representam melhor a relação entre as variáveis<br />

preditivas e a dependente, melhorando seu poder preditivo. Notem também, que houve<br />

mu<strong>da</strong>nça nos coeficientes b (Coef.). Apesar desse ganho metodológico, a decisão de deixar os<br />

<strong>caso</strong>s supostamente atípicos foi manti<strong>da</strong> pelos argumentos expostos acima.<br />

5.4 O método de inclusão<br />

O método utilizado para a inclusão <strong>da</strong>s variáveis foi o de entra<strong>da</strong> força<strong>da</strong> ou direta<br />

(force entry ou direct entry). Lembrando-se do capítulo anterior, o método tem repercussão<br />

direta nos scores obti<strong>dos</strong> pelo modelo. No presente estudo, por testar uma teoria (a de<br />

Sol<strong>da</strong>tos), mesmo que ela não seja quantitativa, a entra<strong>da</strong> de to<strong>da</strong>s as variáveis ao mesmo<br />

tempo pareceu ser a mais adequa<strong>da</strong>. Além disso, não existe na explicação conceitual que<br />

serviu de inspiração para o desenho estatístico nenhuma noção de que algumas <strong>da</strong>s<br />

<strong>determinantes</strong> são mais importantes do que outras.<br />

O que há na ver<strong>da</strong>de, estu<strong>da</strong>ndo <strong>caso</strong> a <strong>caso</strong>, é a ideia de que em algumas ativi<strong>da</strong>des<br />

paradiplomáticas, algumas variáveis são mais importantes do que outras, por exemplo, no<br />

<strong>caso</strong> do País Basco, descrito por Lecours (2007), em que a <strong>paradiplomacia</strong> é entendi<strong>da</strong> como<br />

fun<strong>da</strong>mentalmente cultural-identitária. Retornando ao capítulo 3, ver-se-á uma série de<br />

exemplos em que uma ou mais variáveis são ressalta<strong>da</strong>s para <strong>caso</strong>s específicos, mas quando<br />

vistos em conjunto não há uma ordem de <strong>determinantes</strong> <strong>da</strong> <strong>paradiplomacia</strong>.<br />

Tanto para o modelo inicial, com to<strong>da</strong>s as variáveis, quanto para os modelos de teste<br />

de pressupostos e para o modelo logit final, faz-se uso dessa técnica de inclusão de <strong>da</strong><strong>dos</strong>.<br />

5.5 O Logit<br />

Já foram observa<strong>dos</strong> nesse capítulo alguns modelos de regressão logística ro<strong>da</strong><strong>dos</strong>.<br />

Eles variaram de acordo com os previsores e com os <strong>caso</strong>s incluí<strong>dos</strong>; no entanto, a explicação<br />

detalha<strong>da</strong> de como uma regressão logística funciona e dispõe seus resulta<strong>dos</strong> não foi <strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />

Pretende-se, nessa sessão, apresentar ca<strong>da</strong> um <strong>dos</strong> scores produzi<strong>dos</strong> (se necessário, voltem às<br />

tabelas de regressão dispostas anteriormente depois dessa explicação para entender melhor as<br />

interações presentes nela).<br />

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