As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...
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atípicos <strong>da</strong> amostra, transformar os <strong>da</strong><strong>dos</strong> (por meio do log, raiz quadra<strong>da</strong>, etc.) e mu<strong>da</strong>r os<br />
scores (para o próximo score mais alto somado a 1 uni<strong>da</strong>de, por exemplo). Ca<strong>da</strong> uma desses<br />
procedimentos tem que ser avaliado, porque trazem consequências perigosas aos <strong>da</strong><strong>dos</strong> e aos<br />
modelos, muitas vezes inclusive podem trazer mais defeitos do que benefícios.<br />
Esse assunto parece um pouco abstrato, mas se pode <strong>da</strong>r um exemplo. Pressuponha<br />
que em uma amostra existem scores de 25, 49, 100, 144, 400 e 9604. Quando analisa<strong>dos</strong>,<br />
provavelmente o valor atípico de 9604 tende a distorcer a análise e não respeitar alguns<br />
pressupostos. Para esses <strong>caso</strong>s, pode-se remover o <strong>da</strong>do (mas só em <strong>caso</strong> de ter certeza que<br />
esse valor não pertence à população de onde veio a amostra), transformá-lo (pode-se tirar a<br />
raiz quadra<strong>da</strong> de to<strong>dos</strong> eles, já que números grandes são mais suscetíveis à operação do que o<br />
pequenos, ficando com os valores de 5, 7, 10, 12, 20 e 98, a diferença entre 20 e 98 é<br />
sensivelmente menor do que entre 400 e 9604) ou, quando a transformação não for<br />
satisfatória, é possível mu<strong>da</strong>r os scores por processos padroniza<strong>dos</strong> (só em <strong>caso</strong>s extremos,<br />
porque o processo não é simples e envolve muitos erros; esse procedimento pode, muitas<br />
vezes, ser considerado uma forma de trapaça).<br />
Sanar os <strong>da</strong><strong>dos</strong> para respeitar os pressupostos nem sempre é uma boa ideia e os<br />
procedimentos são complexos; entretanto, nem to<strong>dos</strong> os <strong>da</strong><strong>dos</strong> precisam desse rearranjo. No<br />
próximo capítulo, quando serão analisa<strong>dos</strong> os <strong>da</strong><strong>dos</strong>, apresentar-se-á novamente alguns <strong>dos</strong><br />
pressupostos. De forma prática, será mais fácil compreender os procedimentos.<br />
4.4 Correlação<br />
Identificou-se anteriormente como a média pode ser um modelo estatístico;<br />
entretanto, os exemplos consideraram apenas uma variável. A representação de <strong>da</strong><strong>dos</strong><br />
apresenta<strong>da</strong> foi de apenas uma determina<strong>da</strong> característica e, a partir <strong>da</strong>í, relacionaram-se seus<br />
scores com a média. A correlação refere-se, basicamente, à associação entre duas variáveis.<br />
Há duas medi<strong>da</strong>s principais para identificar essa relação: a covariância e o coeficiente de<br />
correlação.<br />
A forma mais simples de ver uma associação entre duas variáveis é observar se elas<br />
“covariam”. Para entender o que a covariância significa se deve olhar novamente o que foi<br />
apresentado como variância:<br />
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