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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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Em que é a média <strong>da</strong> amostra, é o ponto em questão e o é tamanho <strong>da</strong> amostra.<br />

Se o interesse é perceber se duas variáveis são relaciona<strong>da</strong>s, então se busca saber se mu<strong>da</strong>nças<br />

em uma variável representam mu<strong>da</strong>nças em outra. Em outras palavras, se uma variável desvia<br />

de sua média, esperar-se-ia que a outra variável desvie de sua média de forma semelhante ou<br />

de forma proporcionalmente oposta.<br />

Pode-se calcular a covariância <strong>da</strong> mesma forma que se calcula a variância,<br />

analisando a quanti<strong>da</strong>de total <strong>dos</strong> desvios. Se forem soma<strong>dos</strong>, encontra-se também o valor<br />

zero, por causa do problema <strong>dos</strong> sinais troca<strong>dos</strong> já cita<strong>dos</strong>. Além disso, apenas somando os<br />

desvios haverá pouca informação sobre a relação entre as variáveis, que é o objetivo. No <strong>caso</strong><br />

em que se analisa apenas uma variável, elevam-se os desvios ao quadrado para eliminar o<br />

problema do seu cancelamento. Quando se analisam duas variáveis, ao invés de se elevar ao<br />

quadrado, podem-se multiplicar os desvios de uma variável pelos desvios respectivos <strong>da</strong><br />

outra. Se ambos os desvios são positivos ou negativos, obtém-se um valor positivo,<br />

representando que estão indo na mesma direção. Se um for positivo e outro negativo, obtém-<br />

se um valor negativo, ou seja, os desvios estão em direção opostas. Quando os desvios<br />

correspondentes em duas variáveis distintas são multiplica<strong>dos</strong>, obtêm-se os desvios cross-<br />

product.<br />

<strong>As</strong>sim como na variância, <strong>caso</strong> se busque um valor médio <strong>dos</strong> desvios entre as<br />

variáveis, deve-se dividir a soma <strong>da</strong>s multiplicações pelo número de observações (na ver<strong>da</strong>de,<br />

pelos graus de liber<strong>da</strong>de, pelo mesmo motivo visto anteriormente). Esta média <strong>da</strong> soma <strong>da</strong>s<br />

combinações <strong>dos</strong> desvios é chama<strong>da</strong> de covariância e pode ser representado por uma equação<br />

bastante similar à <strong>da</strong> variância:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Calcular a covariância é uma boa forma de saber se duas variáveis se relacionam<br />

uma com a outra. Uma covariância positiva indica que se uma variável desvia de sua média,<br />

então a outra variável desviará na mesma direção, já quando a variável é negativa o desvio de<br />

uma variável de sua média implica em um desvio na direção oposta <strong>da</strong> outra variável. Existe<br />

um problema <strong>da</strong> covariância como medi<strong>da</strong> de correlação entre variáveis e isso se refere ao<br />

fato dela não ser uma medi<strong>da</strong> padroniza<strong>da</strong>, ou seja, ela depende <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> observação.<br />

Isso quer dizer que a comparação entre as diversas covariâncias encontra<strong>da</strong>s não são objetivas<br />

(só se pode dizer se uma covariância é maior que outra quando elas estão na mesma uni<strong>da</strong>de<br />

de medi<strong>da</strong>).<br />

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