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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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Existem muitos tipos de testes, como o t, F e , por exemplo. Alguns têm formatos<br />

diferentes, mas a ideia é sempre a mesma: a quanti<strong>da</strong>de de variância que o modelo encaixado<br />

nos <strong>da</strong><strong>dos</strong> pode explicar com relação à quanti<strong>da</strong>de que não pode. Essa noção é bastante<br />

intuitiva, porque se o modelo é bom, espera-se que seja capaz de explicar mais a variância do<br />

que não explicá-la. Nesses <strong>caso</strong>s, o teste de significância será maior que 1 (mas não<br />

necessariamente significante).<br />

O teste de significância possui algumas proprie<strong>da</strong>des conheci<strong>da</strong>s. Especificamente,<br />

sabe-se quão frequentemente diferentes valores dessa estatística ocorrem. De posse dessa<br />

informação, é possível calcular a probabili<strong>da</strong>de de obter valores particulares (assim como foi<br />

feito anteriormente com a probabili<strong>da</strong>de de conseguir tamanhos de score específicos de uma<br />

distribuição de frequência). Isso permite estabelecer quão provável seria obter um teste de<br />

significância de certo tamanho se não houvesse efeito (a hipótese nula fosse ver<strong>da</strong>deira).<br />

Pode-se, por exemplo, identificar a probabili<strong>da</strong>de de achar um valor tão grande quanto o do<br />

próprio teste de significância que se possui.<br />

Quanto mais variação o modelo explicar, comparado ao que não pode explicar, maior<br />

o teste de significância será e mais improvável de a variação ocorrer por a<strong>caso</strong>. Em suma,<br />

quanto maior o teste de significância, a probabili<strong>da</strong>de de a variação ocorrer acidentalmente é<br />

menor. Quando essa probabili<strong>da</strong>de cai para baixo de 0,05 (critério de Fisher), aceita-se como<br />

fornecedor de confiança suficiente para assumir que o teste de significância é tão grande<br />

porque o modelo explica uma quanti<strong>da</strong>de suficiente de variação para refletir o que<br />

genuinamente está acontecendo no mundo real, ou seja, na população. O teste de significância<br />

é chamado, então, de significante.<br />

Dado que o modelo estatístico que se encaixou nos <strong>da</strong><strong>dos</strong> reflete a hipótese que foi<br />

testa<strong>da</strong>, um teste de significância significante revela que o modelo não representaria tão bem<br />

os <strong>da</strong><strong>dos</strong> quando o efeito na população é inexistente (ou seja, quando a hipótese nula é<br />

ver<strong>da</strong>deira). É possível rejeitar a hipótese nula e ganhar confiança que a hipótese alternativa é<br />

ver<strong>da</strong>deira. Na ver<strong>da</strong>de, como foi visto, não acontece dessa forma, já que se não pode falar em<br />

hipótese ver<strong>da</strong>deira ou falsa, e sim em termos de probabili<strong>da</strong>de dela ocorrer.<br />

Apresentou-se no segmento anterior que as hipóteses podem ser direcionais (ex.:<br />

quanto maior A, maior B) ou não-direcionais (ex.: quanto maior A, maior ou menor B). Um<br />

modelo estatístico que testa uma hipótese direcional é chamado de teste unilateral ou uni-<br />

cau<strong>da</strong>l (one-tailed test), já o que testa hipótese não-direcional é conhecido como bilateral ou<br />

bi-cau<strong>da</strong>l (two-tailed test).<br />

Quando não há indicação de que as hipóteses são direcionais, as relações podem<br />

assumir três possibili<strong>da</strong>des: a positiva, por exemplo, quando indivíduos com determinado<br />

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