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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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Município Rio Grande do Sul<br />

Possui and Município pertencente à<br />

Área Faixa de fronteira<br />

Internaci não sim<br />

onal? não sim não sim<br />

não 4,613 380 292 190<br />

sim 65 8 10 4<br />

O problema central <strong>da</strong>s informações incompletas é que a falta de observações em<br />

algumas <strong>da</strong>s combinações possíveis interfere na quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> predição de novos <strong>caso</strong>s que<br />

poderão testar o modelo. Ou seja, se há diversas amostras para um estudo e a amostra<br />

utiliza<strong>da</strong> para criar o modelo não tem observações em to<strong>da</strong>s as combinações possíveis, então,<br />

quando surgirem novas observações com características que o modelo não possuía, ele não<br />

terá capaci<strong>da</strong>de de prevê-lo.<br />

Como se trabalha com a população ao invés de amostra, pode-se ficar seguro de que<br />

não haverá, pelo menos no estudo, <strong>caso</strong>s que fujam dessas especificações. Ou seja, não há<br />

outros <strong>caso</strong>s que possam ser mal classifica<strong>dos</strong>, porque estão sendo utiliza<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as<br />

observações possíveis. Além disso, as variáveis são excludentes não só para a estimação do<br />

modelo e sim para to<strong>dos</strong> os <strong>caso</strong>s possíveis (um município paulista nunca será gaúcho).<br />

Mesmo considerando isso, prestar-se-á bastante atenção nos possíveis erros padrões<br />

exagera<strong>dos</strong> nos coeficientes, porque eles tendem a crescer quando o problema de informação<br />

incompleta é violado. Para o problema de informações incompletas nenhum reparo foi<br />

necessário.<br />

5.2.5 Não multicolineari<strong>da</strong>de<br />

Possui Município São Paulo and<br />

Área Município Rio Grande do Sul<br />

Internaci não sim<br />

onal? não sim não sim<br />

não 4,378 482 615<br />

sim 43 14 30<br />

No capítulo anterior o pressuposto de não multicolineari<strong>da</strong>de foi apresentado, bem<br />

como quais são suas consequências quando não é respeitado (as mais importantes referem-se<br />

à falta de confiança nos coeficientes b e a subestimação <strong>da</strong> importância <strong>da</strong>s variáveis<br />

independentes). Observaram-se também alguns critérios para saber se há colineari<strong>da</strong>de entre<br />

as variáveis do modelo. <strong>As</strong> mais utiliza<strong>da</strong>s nos modelos estatísticos são o fator de inflação <strong>da</strong><br />

variância (VIF em inglês) e a tolerância, que na<strong>da</strong> mais é que <br />

<br />

210<br />

Voltando ao capítulo<br />

anterior, pode-se também relembrar que valores de VIF maiores que 10, ou tolerância menor<br />

que 0,1 são motivos para preocupação (alguns são mais severos, argumentando que valores<br />

maiores que 5 e menores que 0,2, respectivamente, já são problemáticos).<br />

Além desses, existem outras formas que aumentam o rigor para evitar a<br />

multicolineari<strong>da</strong>de, como a média <strong>dos</strong> VIFs, que não podem ter um resultado muito superior a

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