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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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criassem programas de melhoria de apresentação de resulta<strong>dos</strong>, como se pôde observar na<br />

sessão anterior), mas ao custo de per<strong>da</strong> de acurácia (que pode ser grande ou pequena). Os que<br />

optarem pelo relogit terão coeficientes mais robustos e confiáveis, mas menos recursos para<br />

expressá-los.<br />

Na ver<strong>da</strong>de, optando-se pelo relogit foi possível mostrar os dois modelos e seus<br />

resulta<strong>dos</strong>. Pôde-se ro<strong>da</strong>r tanto o logit quanto o relogit para o problema de pesquisa e fornecer<br />

respostas distintas para a mesma pergunta (elas na ver<strong>da</strong>de, são mais pareci<strong>da</strong>s do que se<br />

poderia imaginar, apesar de as técnicas não serem as mesmas). Até aqui, mostrou-se a<br />

regressão logística tradicional, a sessão seguinte apresenta a técnica <strong>dos</strong> eventos raros.<br />

5.6 Relogit: corrigindo os coeficientes para os eventos raros<br />

Já foi dito mais de uma vez ao longo desta dissertação que o relogit não é um modelo<br />

específico de análise de máxima verossimilhança e sim um corretor do enviesamento de<br />

coeficientes quando os eventos são raros ou a amostra é pequena. Sendo assim, ele não<br />

apresenta nem os resulta<strong>dos</strong> <strong>da</strong> razão de verossimilhança (likelihood ratio), nem o pseudo R-<br />

quadrado. Se fossem compara<strong>dos</strong> os valores do LR e do hipotético R-quadrado do logit e do<br />

relogit, provavelmente haveria um melhor fit no primeiro, o problema é que essa medi<strong>da</strong> de<br />

encaixe é basea<strong>da</strong> em coeficientes (muito ou pouco) enviesa<strong>dos</strong>.<br />

Rodou-se o relogit <strong>da</strong> mesma forma que o logit, com as mesmas variáveis e as<br />

mesmas observações. Além disso, como não foi feita seleção <strong>da</strong> amostra <strong>dos</strong> não-eventos com<br />

base nos eventos, ou seja, trabalhou-se com a totali<strong>da</strong>de <strong>dos</strong> <strong>municípios</strong> brasileiros, não foi<br />

necessária a utilização <strong>dos</strong> recursos de correção para a amostra disponíveis pelo relogit<br />

(weighting e prior correction). A correção <strong>da</strong> amostra (com o valor <strong>da</strong> proporção que o evento<br />

possui na reali<strong>da</strong>de, ) não teria, inclusive, efeito algum, porque já se sabe que a proporção de<br />

presença de área internacional entre os <strong>municípios</strong> brasileiros é a própria quantia com a qual<br />

se está trabalhando (87 em 5562, ou 1,564%, que é o proprio). Em outras palavras, a<br />

“amostra” não precisa ser corrigi<strong>da</strong> porque está sendo utiliza<strong>da</strong> no estudo a população.<br />

Não alterar a amostra não quer dizer que os coeficientes não devem ser corrigi<strong>dos</strong>. O<br />

relogit trabalha com essas duas operações de forma independente, porque, de fato, elas são<br />

distintas. No capítulo 4, há informações complementares para entender esses dois processos.<br />

O output para a ro<strong>da</strong>gem do relogit é semelhante ao do logit, mas com algumas pequenas<br />

diferenças. A tabela 21 apresenta os scores <strong>dos</strong> coeficientes corrigi<strong>dos</strong> ao invés <strong>dos</strong><br />

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