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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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Esse conceito é um pouco difícil de ser explicado, mas, em suma, remete ao número<br />

de observações que são livres para variar. Um exemplo facilita a explicação.<br />

Retirando de uma população uma amostra de 6 observações quaisquer, seus scores são livres<br />

para variar de qualquer forma (podem assumir qualquer valor). Se o interesse é fazer uso <strong>da</strong><br />

amostra de 6 observações para calcular o desvio padrão <strong>da</strong> população, e não <strong>da</strong> amostra, é<br />

necessário calcular a média <strong>da</strong> amostra para estimar a média <strong>da</strong> população. Nesse <strong>caso</strong>,<br />

mantem-se um parâmetro constante. Supondo que a média <strong>da</strong> amostra é 12, então assume-se<br />

que a média <strong>da</strong> população também é 12 e mantem-se esse valor constante. Com o parâmetro<br />

fixado, nem to<strong>dos</strong> os seis scores <strong>da</strong> observação podem variar, porque como o valor <strong>da</strong> média<br />

está fixado, apenas cinco scores terão essa liber<strong>da</strong>de. Por exemplo, se os valores <strong>da</strong> amostra<br />

fossem 9, 10, 11, 13, 14 e 15 (com média de 12) e fossem mu<strong>da</strong><strong>dos</strong> cinco desses scores para<br />

5, 6, 8, 20 e 21, o último número teria que ser, necessariamente, 12, para a média permanecer<br />

a mesma. Caso seja mantido um parâmetro constante, o grau de liber<strong>da</strong>de deve ser o número<br />

<strong>da</strong> amostra menos 1 (N – 1) .<br />

A medi<strong>da</strong> que divide a soma <strong>dos</strong> desvios quadráticos pelo graus de liber<strong>da</strong>de é<br />

chama<strong>da</strong> de variância ( . Ela é a média <strong>dos</strong> desvios entre as médias e as observações feitas,<br />

e por isso, também é uma medi<strong>da</strong> de quão bem o modelo se encaixa nos <strong>da</strong><strong>dos</strong>. Sua<br />

representação matemática é <strong>da</strong><strong>da</strong> por:<br />

<br />

<br />

<br />

Existe um problema com essa medi<strong>da</strong>, que é o fato de fornecer valores eleva<strong>dos</strong> ao<br />

quadrado e não nas uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> observação. Para sanar esse problema, tira-se a raiz quadra<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> variância. Essa medi<strong>da</strong> é chama<strong>da</strong> de desvio padrão (s). E pode ser expressa por:<br />

<br />

<br />

<br />

A soma <strong>dos</strong> desvios quadráticos, a variância e o desvio padrão são, portanto, medi<strong>da</strong>s<br />

de “fit” (no <strong>caso</strong> específico, quão bem a média representa os scores). Pequenos desvios<br />

padrão significam que os valores <strong>dos</strong> <strong>da</strong><strong>dos</strong> estão próximos <strong>da</strong> média (e, portanto, representa<br />

bem os <strong>da</strong><strong>dos</strong>), já os grandes representam o oposto (poor fit). Quando o desvio padrão é zero<br />

to<strong>dos</strong> os valores são iguais.<br />

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