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A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

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de provas, ou muitas vezes da utilização da prova de maneira convencional (padronizada,<br />

individual, sem nenhum auxílio), conforme podemos observar nos relatos das professoras P1<br />

e P4.<br />

142<br />

acaba sen<strong>do</strong> diária né, porque como eu vou fazer prova agora? Eu acabo<br />

usan<strong>do</strong> algumas coisas <strong>do</strong> cotidiano que ela acaba perguntan<strong>do</strong>, mas na<br />

matemática e português que acaba sen<strong>do</strong> escrita, né, acaba sen<strong>do</strong> no dia a<br />

dia mesmo, para ver se ela acaba compreenden<strong>do</strong> o que você acabou de<br />

falar.(GD – P1)<br />

e outra coisa, na avaliação da “X”, eu busco o quê na matemática, ela faz<br />

igual, chegou na matemática que eu preciso ajudar ela... nesta avaliação,<br />

ela acertou 17 questões, então, porque ela acertou 17? Era para acertar 9,<br />

10, e eu fiz, discretamente, fiquei ali ensinan<strong>do</strong> ao invés de avaliar por si<br />

só, né? “Tem certeza? Vamos pensar?” o que eu fiz, eu sentei com ela, ela<br />

nem percebeu que eu estava fazen<strong>do</strong> isso, mas eu ajudei ela a terminar a<br />

prova. Mas eu não vou avaliar ela por quê? Ela tem um monte que acertou!<br />

A classe fala: ui! A “X” acertou mais que fulano! Ah, aquilo para ela é<br />

uma festa! (GD –P4)<br />

Nestes relatos, destaca-se a relação entre avaliação e <strong>ensino</strong>-aprendizagem, evidenciada<br />

como manten<strong>do</strong> integração com o processo de <strong>ensino</strong>. A partir das atividades propostas, as<br />

professoras buscam compreender o que foi assimila<strong>do</strong> pelos alunos, ou mesmo fazer da<br />

“prova” também um momento de aprender, intervir, mediar.<br />

Em outros relatos, como os das professoras P1 e P7, percebemos, outrossim, a relação<br />

da avaliação <strong>do</strong> aluno – conhecer seus pontos fortes e pontos críticos, com a realização das<br />

atividades que ocorrem cotidianamente.<br />

Observa-se, ainda, no relato da professora P1, a propositura de atividades relacionadas à<br />

avaliação <strong>do</strong> desenvolvimento da criança: a atividade necessária para o desenvolvimento de<br />

noções de tempo e espaço, embora necessária para uma das alunas, foi proposta de tal maneira<br />

que to<strong><strong>do</strong>s</strong> deveriam participar e realizar.<br />

Procuro sempre ao preparar minhas aulas diárias, realizar atividades que<br />

atendam à diversidade <strong><strong>do</strong>s</strong> alunos, bem como respeitar sua individualidade.<br />

No início <strong>do</strong> ano, os alunos da sala e a aluna DM, não possuíam muita<br />

noção de espaço e tempo, questionavam a to<strong>do</strong> o momento qual o dia da<br />

educação Física, qual o dia da visita à biblioteca, foi preciso então elaborar<br />

um cartaz com os dias da semana, onde eles trocavam as figuras de acor<strong>do</strong><br />

com a atividade a ser realizada no dia. (Q- P1)<br />

Ele consegue dar opiniões, ou mesmo interferir ou interromper, porque a<br />

primeira vez que interrompe assim, ele levantava a mão para falar, eu<br />

pensava mas que o será que vai, né, (risos) perguntar, mas as vezes ele dá<br />

umas respostas tão bacanas que eu fico assim até surpresa, né. (GD – P7)

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