06.05.2013 Views

A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

a. Ser capazes de fazer boas perguntas e interpretar as respostas;<br />

b. Ser bons ouvintes e não ser engana<strong><strong>do</strong>s</strong> por nossas próprias ideologias e<br />

preconceitos;<br />

c. Ser adaptáveis e flexíveis, de forma que as situações recentemente<br />

encontradas possam ser vistas como oportunidades e não como<br />

ameaças;<br />

d. Ter noção clara das questões que estão sen<strong>do</strong> estudadas e focar os<br />

eventos e informações relevantes;<br />

e. Ser imparciais em relação a noções preconcebidas, incluin<strong>do</strong> aquelas<br />

que se originam de uma teoria, e, portanto, sensíveis e atentos a provas<br />

contraditórias. (p.81)<br />

Tais orientações são de extrema relevância quan<strong>do</strong> consideramos o caráter subjetivo que<br />

permeia a pesquisa qualitativa e a necessidade de construir estu<strong><strong>do</strong>s</strong> que atendam a princípios<br />

de relevância científica, ten<strong>do</strong>-se a cautela de superar análises circunscritas a aspectos<br />

aparentes, buscan<strong>do</strong> elementos que apontem para questões relevantes e mais amplas.<br />

A respeito de possíveis generalizações, geralmente objetos de críticas na meto<strong>do</strong>logia de<br />

pesquisa <strong>do</strong> tipo estu<strong>do</strong> de caso, cabe dizer, conforme lembra Ponte (1992), que não se<br />

pretende encontrar soluções para grandes problemas educativos mas, sobretu<strong>do</strong>, acrescentar<br />

elementos que possam enriquecer o conhecimento coletivo sobre esses mesmos problemas.<br />

De acor<strong>do</strong> com o autor, muitas vezes a crítica acerca da generalização está ligada a uma<br />

tradição positivista, que “persegue enuncia<strong><strong>do</strong>s</strong> sobre a forma de “leis gerais” ou<br />

“generalizações” eventualmente “verificáveis” e que durante muitas décadas foi largamente<br />

<strong>do</strong>minante em educação.” (p.06)<br />

A partir <strong><strong>do</strong>s</strong> pressupostos relata<strong><strong>do</strong>s</strong> acima e defini<strong><strong>do</strong>s</strong> o tipo da pesquisa e os cuida<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

em seu desenvolvimento, passamos a explanar as etapas seguidas para sua construção.<br />

2.2. Etapas da construção da pesquisa<br />

Diante <strong>do</strong> exposto na introdução e <strong><strong>do</strong>s</strong> objetivos <strong>do</strong> presente trabalho, este estu<strong>do</strong><br />

procura responder ao seguinte problema:<br />

Que <strong>prática</strong>s <strong>pedagógica</strong>s os <strong>professores</strong> <strong>do</strong> ciclo I <strong>do</strong> Ensino Fundamental da rede<br />

municipal de Presidente Prudente/SP, consideram mais adequadas para valorizar a<br />

diferença <strong>do</strong> aluna<strong>do</strong>, e em especial, quan<strong>do</strong> há a presença de alunos com deficiência<br />

mental?<br />

69

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!