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A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

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Em 1994 concluí o curso de Pedagogia e deixei a sala de aula para assumir o cargo de<br />

coordena<strong>do</strong>ra <strong>pedagógica</strong>, a princípio como substituta eleita entre o grupo de <strong>professores</strong>, e,<br />

posteriormente, após concurso público para o referi<strong>do</strong> cargo, integran<strong>do</strong> em caráter efetivo, o<br />

quadro técnico interno da SEDUC. Minha função passou a ser a de propor diretrizes<br />

<strong>pedagógica</strong>s, também coordenar a equipe de orienta<strong>do</strong>res pedagógicos (anteriormente<br />

denomina<strong><strong>do</strong>s</strong> coordena<strong>do</strong>res de núcleo) e a organizar a formação de <strong>professores</strong>.<br />

Nesta fase <strong>do</strong> trabalho meu olhar começa a mudar. Antes volta<strong>do</strong> para o <strong>ensino</strong>-<br />

aprendizagem na pré-escola, passo a estudar a formação <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>professores</strong> em seu trabalho com<br />

as crianças.<br />

A partir de 1998, devi<strong>do</strong> ao processo de municipalização <strong>do</strong> <strong>ensino</strong>, a SEDUC assumiu,<br />

além da Educação Infantil e da Educação de Jovens e Adultos, também o Ensino Fundamental<br />

de 1ª à 4ª série. Seguin<strong>do</strong> o mesmo referencial da Educação Infantil, em nenhum momento<br />

cogitou-se internamente na SEDUC se as crianças com deficiência poderiam ou não<br />

frequentar a comum. Ao invés disso, a discussão acerca dessa inserção começou a ser<br />

realizada: constitui-se uma equipe composta por um pedagogo, uma assistente social, uma<br />

psicóloga para acompanhar especificamente os alunos com deficiência, com o objetivo de<br />

propor ações de formação na Rede. Posteriormente esta equipe foi diluída, uma vez que seus<br />

membros exerciam funções análogas ao restante da equipe técnica já existente anteriormente:<br />

coordena<strong>do</strong>res pedagógicos, supervisores de <strong>ensino</strong>, equipe de ações complementares<br />

(assistente social, psicólogo escolar, educa<strong>do</strong>r de saúde).<br />

A preocupação com a inclusão de alunos com deficiência na rede comum não foi apenas<br />

da Rede Municipal, uma vez que a UNESP de Marília, em convênio com a Diretoria de<br />

Ensino Estadual, realizou no município o Curso de Pós-Graduação intitula<strong>do</strong> Especialização<br />

em Educação Especial. Participei desse curso juntamente com outros profissionais da Rede<br />

Municipal de Educação. Vale ressaltar que o curso foi marca<strong>do</strong> por uma tendência maior na<br />

linha da integração.<br />

A UNESP de Presidente Prudente no mesmo perío<strong>do</strong>, realizou também outros <strong>do</strong>is<br />

cursos na área de Educação Especial, sen<strong>do</strong> um deles de Especialização em Educação<br />

Especial e Inclusiva e o outro em nível de extensão universitária, com a mesma denominação,<br />

ambos trazen<strong>do</strong> uma perspectiva um pouco diferente, provocan<strong>do</strong> discussões mais voltadas<br />

para a linha da inclusão.<br />

Nesta época, a temática começou a ganhar espaço em Presidente Prudente, com a<br />

realização de fóruns e seminários.<br />

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