06.05.2013 Views

A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Tabela 22 : Razões para que as atividades valorizem a diferença<br />

CATEGORIA FREQ. SUJEITOS<br />

Participação e interação <strong><strong>do</strong>s</strong> alunos<br />

06 P1, P2, P6, P11, P17, P18<br />

Meto<strong>do</strong>logia que favoreceu o interesse e a<br />

participação.<br />

O aluno sente que é capaz de realizar a atividade. 02 P13, P15<br />

Total: 17<br />

Fonte: Questionário preenchi<strong>do</strong> pelos <strong>professores</strong>. Uma pessoa não respondeu (P16).<br />

154<br />

09 P3, P4, P5, P7, P8, P9, P10, P12, P14<br />

Podemos perceber que a grande maioria aponta como critério para considerar uma<br />

<strong>prática</strong> como adequada o interesse e a participação <strong><strong>do</strong>s</strong> alunos ou uma meto<strong>do</strong>logia que a<br />

favoreça. Para 09 das 18 professoras que responderam ao questionário, o interesse e a<br />

participação <strong><strong>do</strong>s</strong> alunos aparecem associadas e/ou desencadeadas pela a<strong>do</strong>ção de uma<br />

meto<strong>do</strong>logia que favorecesse tal participação, conforme pode ser observa<strong>do</strong> nos relatos<br />

abaixo:<br />

Procuran<strong>do</strong> novas meto<strong>do</strong>logias para atender à diversidade, as aulas sen<strong>do</strong><br />

menos dependentes <strong>do</strong> livro favoreceram maior interesse e participação e<br />

envolvimento de to<strong><strong>do</strong>s</strong> e, consequentemente, situação de aprendizagem<br />

satisfatório. (Q-P3)<br />

De acor<strong>do</strong> com Perrenoud (2000a), suscitar o desejo de saber e a decisão de aprender<br />

nos alunos foi considera<strong>do</strong>, por muito tempo, fora <strong>do</strong> alcance da ação <strong>pedagógica</strong>, e, sem o<br />

qual, nenhuma aprendizagem pareceria adequada. O autor salienta que, pouco a pouco,<br />

suscitar este desejo de saber e decisão de aprender foi compon<strong>do</strong> o ofício <strong>do</strong> professor,<br />

constituin<strong>do</strong>-se porém num caminho tortuoso para os alunos: “salvo para alguns, aprender<br />

exige tempo, esforços, emoções <strong>do</strong>lorosas: angústias <strong>do</strong> fracasso, frustração por não conseguir<br />

aprender, sentimento de chegar aos limites, me<strong>do</strong> <strong>do</strong> julgamento de terceiros.” (p.70)<br />

Outro critério aponta<strong>do</strong> por duas professoras, conforme podemos observar ainda na<br />

Tabela 21 citada acima, a possibilidade de a criança sentir que é capaz de realizar a atividade<br />

é outra forma de valorizar a diferença e um critério interessante para conceber uma <strong>prática</strong><br />

como adequada.<br />

Em outras citações, podemos perceber ainda a consideração <strong>do</strong> conhecimento da criança<br />

como ponto de partida para novas aprendizagens:<br />

[porque a atividade deu certo] Porque ele se interessou e tinha um<br />

“conhecimento” sobre o assunto. (Q-P15)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!