A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

não lê, a mãe lê para ela, só que ela chega no dia e conta. Do jeito dela, do jeito que ela
entendeu que a mãe contou para ela, mas ela conta o que ela entendeu. Depois eu trabalho
com as palavras do livro, montando as palavras.Tem hora que você olha parece que ela
está aprendendo, outras vezes parece que não retém, parece que já não se lembra mais.
Parece que ela retém o que ela tem interesse, o que ela quer.
10:14 P11 – dava [conta de entender os conceitos], porque ele chegava na sala de recursos
e comentava, tudo o que foi trabalhado, se eu fizesse experiência na sala ele comentava,
tudo ele comentava. Então quer dizer, ele ouvia tudo e falava para outro o que entendeu.
10:53 P11 – é, mas o “X” nisso aí ele ia bem sim. Ele prestava atenção, ele perguntava
dentro do tema...
11:06 P1– olha que interessante, ela que domina melhor as letras e tudo mais...Era assim,
ela foi assim. Só que a gente esperava mais. Porque a 2ª série, já vai para a 3ª, ela é uma
moçona, ela é assim a maior da classe, e o ano que vem na 3ª serie não sei como vai ser né
. Esse ano ela conseguiu, está relacionando, eu sempre pego ela falando: A de “X”, por
exemplo, as vezes ela ia escrever casa, cavalo, o “ca” ela já coloca a letrinha “K”, assim, o
V é de “X”, eu acho assim que ela já saiu do pré-silábico, mas a gente queria mais né?
Risos.
11:58 P11- risos. Eu, eu, eu acho que estou certa sim porque eu consegui trabalhar com
ele, entende? Eu peguei a amizade dele e ele foi gostando de mim, sabe? Foi aquela coisa.
Mas eu não sei se eu estou certa, entende? Então assim, “não, não pode fazer isso”. As
vezes eu posso ouvir assim de alguém, você não pode fazer isso, entende? È chantagem
essas coisas, você entende, eu penso assim também.
12:25 P11 – mas eu não tinha outro jeito, você entende? Eu falava assim, ai meu Deus do
Céu, Eu elogiava ele na sala, tudo, mas eu achava que era pouco ainda. Eu não podia
descuidar um pouquinho que ele estava ali do meu lado, ele queria conversar. É isso que
eu acho ruim também porque a gente não tem tempo de ficar mais com ele, porque tem os
outros alunos. Isso daí eu sempre falava para a “Y”.
12:24 P1 – A “X” senta comigo na mesa em momentos assim que eu quero estar ensinado
algo especifico, agora tem momentos de grupos, e ela senta com outras, ou com uma
menina. Porque a sala, desde o ano passado ela é muito querida na escola, a sala também
pega isso pois eles também querer paparicar a “X”, todo mundo quer ajudá-la, então se ela
senta do lado, tem sempre uma menina disposta a ajudar, vamos fazer o alfabeto agora? As
meninas tão lá: é o A “X”! Ela fica esperta, e “agora é o B”, então eles cobram dela
também. Em alguns momentos eu chamo e ela vem comigo mesmo, na minha mesa. Ela
está num momento que ela não quer fazer atividade individualizada. Por isso que o que dá
certo é trabalhar em grupos, né. E agora ela sentar, ela quer quer o ...de . Aí ela fala: ela
quer fazer a letra cursiva, ela senta na cadeira: “prô, vou copiar” e tenta copiar, “prô,
terminei”. Aí ela tenta fazer o que a sala está fazendo, se tem uma atividade de folha que
ensina o traçado, eu ensino para ela também, porque ela não quer coisa diferente. Ela
parece que não quer ser diferente mesmo, né.
14:32 P11 – eles não querem ser diferentes.
14:42 P1 – se for aquela atividade do nível dela, até que ela tenta e consegue, mas pro
nível da sala, porque a gente já está trabalhando com textos ...
14:59 P1 – por exemplo se é alguma atividade assim que ela tem que colocar o nome de
uma figura, ela tenta, coloca letras aleatórias, mas ela tenta. Tem noção da atividade. Já
quando ela está comigo, eu vou falando, “olhava “X”, aqui nós vamos escrever, vamos
colocar o nome da figura”. Só que eu trabalho com muito material assim, eu uso as letras
móveis, é o que você consegue tirar alguma coisinha dela. Tem dia que ela não está a fim
de fazer nada, o seu “X” também era assim, né?
15:35 P11 – isso aí né que eu acho difícil, porque tem a sala e tem eles para trabalhar
separado. E as vezes a sala é difícil, dá trabalho...
21:05 P11 – no começo assim, que eu queria uma atividade, né, porque eu nunca tinha
trabalhado com aluno....Uma atividade diferenciada uma coisa assim, pedia para a “Y” que
era a itinerante do ano passado, para ela fornecer alguma coisa para mim, eu ficava assim
desesperada porque não sabia, ela me levou umas apostilas, eu tirei xérox, tudo, eu
trabalhei assim bem com ele, e a “Y” também ajudou muito, a “Y” fazia um trabalho bom
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Critério para
avaliar se houve
aprendizagem
através da
atividade
P1
P11
Uso de reforço
positivo
P11
Uso das mesmas
atividades para
todas as crianças
P1
P11
Ajuda dos colegas
P1
Uso das mesmas
atividades para
todas as crianças
P1
Intervenção da
profª. - P1
Uso de materiais de
apoio - P1
Atendimento
individualizado
P11