A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental
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em rede regular de <strong>ensino</strong>, conforme pode ser observa<strong>do</strong> nas tabelas 10a, 10b, 10c e 10d,<br />
acerca das experiências com pessoas com deficiência.<br />
Apenas duas professoras relataram experiências profissionais anteriores em espaços fora<br />
da rede regular de <strong>ensino</strong>, assim como apenas duas professoras relataram ser a primeira vez<br />
que trabalharam com alunos com deficiência.<br />
Tabela 10a - Experiência profissional anterior com alunos com deficiência<br />
CATEGORIA FREQ. SUJEITOS<br />
SIM 14 P1, P2, P3, P4, P7, P8, P9, P11, P13, P14, P15, P16, P17, P18.<br />
NÃO 04 P5, P6, P10, P12<br />
TOTAL 18<br />
Tabela 10b – Experiência profissional anterior no <strong>ensino</strong> regular<br />
CATEGORIA DM DF DV DA outro FREQ. SUJEITOS<br />
SIM, na rede 9 5 3 2 - 13 P1, P2, P3, P4, P7, P8, P9, P11, P13,<br />
regular.<br />
P15, P16, P17, P18<br />
Tabela 10c – Experiência profissional anterior em instituições especializadas<br />
CATEGORIA FREQ. SUJEITOS<br />
SIM, em instituições especializadas, na qual exercia a função de<br />
PROFESSOR.<br />
02 P11, P14.<br />
Tabela 10d – Inexistência de experiência profissional anterior<br />
CATEGORIA FREQ. SUJEITOS<br />
NÃO, mas trabalhei com outros <strong>professores</strong> que tinham alunos com<br />
deficiência.<br />
02 P5, P6.<br />
NÃO, é a primeira vez que trabalho com alunos com deficiências. 02 P10, P12.<br />
Um da<strong>do</strong> interessante que merece o nosso destaque, refere-se ao convívio com pessoas<br />
com deficiência no ambiente profissional. Na tabela 10a acima, podemos observar que 14 das<br />
18 professoras apontaram que já tiveram experiência profissional anterior com alunos com<br />
deficiência. Este da<strong>do</strong> nos revela que a escola têm propicia<strong>do</strong> interações com pessoas com<br />
deficiência que até então pouco existiam. A interação com as diferenças, e, em especial, com<br />
as grandes diferenças, nos auxiliam a refletir acerca <strong><strong>do</strong>s</strong> mitos, estigmas e preconceitos que<br />
envolvem nossas atitudes frente às pessoas, e como podemos nos surpreender ao nos<br />
relacionarmos com o outro.<br />
A simples convivência, porém, não garante que estejam sen<strong>do</strong> travadas relações<br />
afetivas, de respeito, solidariedade, cooperação entre to<strong><strong>do</strong>s</strong>. Afinal, em nossa trajetória escolar<br />
e familiar, a forma como as pessoas que apresentavam características diferentes <strong>do</strong> “padrão”<br />
foram tratadas acabam nos influencian<strong>do</strong> em como olhamos e interpretamos essas diferenças<br />
e nos relacionamos com elas.<br />
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