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A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

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participação como tutora, no curso de formação de <strong>professores</strong> para o Atendimento<br />

Educacional Especializa<strong>do</strong> ofereci<strong>do</strong> pelo MEC, em parceria com a Secretaria de Educação,<br />

os momentos de formação continuada para os <strong>professores</strong> <strong>do</strong> Atendimento Educacional<br />

Especializa<strong>do</strong> <strong>do</strong> município, momentos de formação continuada para diretores, orienta<strong>do</strong>res<br />

pedagógicos e <strong>professores</strong> da rede regular das escolas municipais.<br />

Em tais momentos, percebo a necessidade de:<br />

Discutir o senti<strong>do</strong> político das diferenças, de como são compreendidas e tratadas;<br />

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Valorizar os saberes experienciais <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>professores</strong>, incentivan<strong>do</strong>-os para que<br />

exponham e discutam suas experiências, suas diferenças, buscan<strong>do</strong> para tanto seus<br />

fundamentos, sistematizan<strong>do</strong>-as;<br />

Incentivar estratégias de “estu<strong><strong>do</strong>s</strong> de caso”, estu<strong><strong>do</strong>s</strong> das situações específicas em que<br />

o professor se depare com obstáculos e desafios. Em tais situações, é <strong>fundamental</strong><br />

que a questão <strong>pedagógica</strong> receba maior destaque, que possibilite a compreensão de<br />

que, ao conviver com diferenças to<strong><strong>do</strong>s</strong> podemos crescer, dependen<strong>do</strong> das<br />

possibilidades de interação que a <strong>prática</strong> <strong>pedagógica</strong> possibilitar aos alunos: <strong>do</strong> tipo<br />

de interação com os pares, com o meio, com o conhecimento, com a realidade que a<br />

ação <strong>pedagógica</strong> atenderá.<br />

E, assim, poder contribuir para a construção de uma escola de qualidade para to<strong><strong>do</strong>s</strong>,<br />

para a evolução de uma política de Educação Inclusiva em nosso município e em nosso país.<br />

Afinal, concordamos com González (1993, p.14) quan<strong>do</strong> diz que “o mun<strong>do</strong> que<br />

criamos no conviver com nossas crianças será o mun<strong>do</strong> que elas construirão nas suas<br />

interações futuras”, e, estendemos tal reflexão também para a formação de <strong>professores</strong>.<br />

O movimento de inclusão escolar tem como princípio uma escola emancipada, com a<br />

qual to<strong><strong>do</strong>s</strong> possam contribuir, o que nos remete para a importância de possibilitar o encontro<br />

com outras ideias, outros argumentos, outras perspectivas, outras experiências...<br />

Possibilitar um revisitar compartilha<strong>do</strong> da sala de aula e da <strong>prática</strong> <strong>pedagógica</strong> de cada<br />

um e de to<strong><strong>do</strong>s</strong>...<br />

Focalizar na importância de cada um ser o que é, pelo que é, em nossas diferenças –<br />

culturais, sociais, econômicas, pessoais, subjetivas, orgânicas, etc. - e ser o melhor que pode<br />

ser; e poder dar o melhor de si ao outro; responsabilizar-se pelas ações que dirige aos outros e<br />

assim, ser inteiro, construir um mun<strong>do</strong> melhor para to<strong><strong>do</strong>s</strong> e não apenas para alguns.

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