estória. E esse ano, eu comecei a trabalhar de novo, e ela já consegue fazer os quadrinhos, sem eu ter que ficar cutucan<strong>do</strong>, tem três quadrinhos, corpo com cabeça, pernas, mesa, a escrita: “Magali vai comer pizza”! Não come de boca aberta! Ta bom, eu não vou comer.” Quer dizer, já teve uma lição na historinha, foi o que ela fez, e ela fez sozinha... (GD- P4) Outra vez trabalhan<strong>do</strong> com a água ele trouxe, aí ele trouxe uma gravura bem gran<strong>do</strong>na que tinha um barco né, e a água, eu pensei de repente ele trouxe porque viu um barco bonito, né, e ele me entregou, aí ele falou assim “toma “Y” [nome da professora]” e jogou assim na minha mesa (risos) e eu falei assim o quê que é isso? Ele falou assim “a água”. A água? Cadê a água? tô ven<strong>do</strong> só um barcão aqui, não ven<strong>do</strong> água aqui não. “A água aqui, ó!” E ficava mostran<strong>do</strong> o pedaço...(risos) O pedaço que ele recortou tinha só um pouquinho de água aparecia mais o barco <strong>do</strong> que a água, e ele mostrava: ola a água aqui ó! (risos) um pedacinho, mas ele entendeu. (GD- P2) Eu tô fazen<strong>do</strong> um trabalho com livros também. Eles levam o livro para casa e no outro dia contam. Como ela não lê, a mãe lê para ela, só que ela chega no dia e conta. Do jeito dela, <strong>do</strong> jeito que ela entendeu que a mãe contou para ela, mas ela conta o que ela entendeu. Depois eu trabalho com as palavras <strong>do</strong> livro, montan<strong>do</strong> as palavras.Tem hora que você olha parece que ela está aprenden<strong>do</strong>, outras vezes parece que não retém, parece que já não se lembra mais. Parece que ela retém o que ela tem interesse, o que ela quer. (GD-P1) Mas eu procuro trabalhar a autonomia dela, e tem que ser assim, ela procura fazer, ela quer fazer tem coragem de fazer, e as vezes se você não explicar ela vai lá e fica colocan<strong>do</strong> as letrinhas... (GD- P1) “P7 – o que eu percebi assim no “X” é que eles cuidam como se fosse um irmãozinho mais novo, cuidam como se fosse um boneco, ele era o.. eles penteavam o cabelo, levavam ao banheiro, lavou a mão? Deu descarga? Né, levava lá, levava para cá... 12:01 – P2- mas nós temos que ter cuida<strong>do</strong> com isso porque, com o meu aluno aconteceu isso, isso infantiliza, eu tive um que to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> tratava ele como bebê e ele foi fican<strong>do</strong> manhoso, ele foi pegan<strong>do</strong> a manha, inclusive ele percebeu que era o meu fraco, eu amava ele de paixão, e não percebi, ... 112:07- P6 – é temos que trabalhar a autonomia, a gente não pode descuidar da autonomia né...” (GD – P7, P2, P6) 218
Uso de diferentes formas de expressão Uso de materiais de apoio diversos P2, P3, P17, P19 P1, P2, P6 P6, P7, P10, P11, P17 08 Ela é muito participativa. Na aula mesmo quan<strong>do</strong> estamos discutin<strong>do</strong> algum assunto, ela sempre levanta a mão para falar alguma coisa, mesmo que nem tu<strong>do</strong> tenha a ver, mas ela participa da aula.[...] assim, consegue fazer uma colocação acerca <strong>do</strong> assunto, não é uma pergunta muito coerente, mas tem a ver com o assunto... (GD-P1) Quan<strong>do</strong> eu percebi que ele estava entenden<strong>do</strong>, por exemplo quan<strong>do</strong> no livro quan<strong>do</strong> tava trabalhan<strong>do</strong> plantas, quan<strong>do</strong> eu percebi que ele realmente estava entenden<strong>do</strong> o que estava trabalhan<strong>do</strong>, eu falei para as crianças, e dele eu sempre colocava bilhete no caderninho caderno de bilhetes, né, tu<strong>do</strong> anota<strong>do</strong> ali, e nesse dia eu pedi para trazer amanhã tu<strong>do</strong> o que vocês acharem de plantas que nós vamos montar painéis né, to<strong>do</strong> tipo de plantas e não anotei no caderno dele, o dia foi corri<strong>do</strong>, passou que nem percebi, aí no outro dia ele chegou com um monte de gravuras de plantas, aí eu falei assim quem que recortou para você estas plantas? Eu. Onde você arrumou? No livro da minha mãe, <strong>do</strong> jeito dele de falar. No livro da minha mãe.Aí eu falei assim sua mãe viu que você pegou? Aí ele disse que havia pedi<strong>do</strong> o livro para a mãe e tal, aí eu falei mas alguém falou para sua mãe que precisava recortar plantas aí ele falou assim: “eu falei para a minha mãe!” Então eu achei muito legal porque ele realmente estava entenden<strong>do</strong> o que estava falan<strong>do</strong>. (GD- P2) isso, ele participava mais com desenho né, aí ele fazia <strong>do</strong> jeito dele e eu ia perguntan<strong>do</strong>: o que você desenhou? Ai ele falava, ele era capaz de falar... (GD- P2) eu trabalhei <strong>do</strong>braduras, aí eu chamei os grupos, teve um que fez borboletas no jardim, aí desenhavam o jardim, fizeram <strong>do</strong>braduras <strong>do</strong> jardim, fizeram <strong>do</strong>braduras da borboleta, aquele grupo, o outro grupo tem...o dele ali era <strong><strong>do</strong>s</strong> sapos na lagoa, tinha que colocar os sapinhos na lagoa, aí eu fui ensinar a fazer a <strong>do</strong>bradura <strong>do</strong> sapinho. Aí eu ensinei e saí. Aí ele fez a <strong>do</strong>bradura <strong>do</strong> sapinho, o sapinho dele foi dentro da vitória- régia que eles desenharam. Nesta parte de desenhar, ele é muito bom, sabe ele desenha muito bem. (GD- P17) Agora a atividade que demonstrou o interesse de to<strong><strong>do</strong>s</strong> foi a <strong>do</strong> amigo imaginário, onde houve interesse e participação intensiva de to<strong><strong>do</strong>s</strong> para responder o questionário, desenhar, recortar, montar o texto, pintar, e, na hora da confecção <strong><strong>do</strong>s</strong> bonecos até a “X” cortou a camiseta sozinha, amarrou o boneco com ajuda <strong>do</strong> professor e fez a roupa com a ajuda <strong><strong>do</strong>s</strong> colegas.(Q- P17) Este ano fizemos na escola uma feira de Ciências onde apresentei com minha sala uma maquete mostran<strong>do</strong> um ambiente natural modifica<strong>do</strong> e um não modifica<strong>do</strong> pelo homem. A construção dessas maquetes foi um trabalho muito prazeroso para to<strong><strong>do</strong>s</strong> os alunos, pois envolveu a ajuda de to<strong><strong>do</strong>s</strong>, inclusive da nossa aluna DM. Usamos papel recicla<strong>do</strong>, tinta, cola, palitos para confecção de arvores, isopor, <strong>do</strong>bradura, carrinhos, confecção de casinhas, etc. ao final desse trabalho, os alunos conseguiram fixar tu<strong>do</strong> sobre o assunto. O que não tinha aconteci<strong>do</strong> anteriormente quan<strong>do</strong> trabalhamos lousa e giz. A aluna DM também deu muito retorno de que aprendeu sobre o assunto, apesar de não conseguir escrever.(Q-P10) - 3 (...)Só que eu trabalho com muito material assim, eu uso as letras móveis, é o que você consegue tirar alguma coisinha dela. (GD- P1) “P2 – (...)teve uma vez que eu achei muito legal, eu achava que ele não conhecia cores, tinha cores que ele conhecia, aí eu fala assim, “X”, pinta aqui de vermelho, ele pintava de qualquer cor, menos vermelho. O “X”, pinta aqui de verde, ele pintava de qualquer cor menos a que eu pedia, daí eu comecei trabalhar com o... eu sempre gostei de trabalhar com o material <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>, lá tem várias ... as letrinhas, tem bastante esse material na sala, né, e tinha uns bloquinhos com cores diferentes e eu falei para ele assim o... (...)aí eu falei assim vou montar um quadro aqui para mostrar para a classe. Aí, eu despejei tu<strong>do</strong> na minha mesa assim, e como ele estava <strong>do</strong> la<strong>do</strong> da minha mesa, aí eu falei assim, “X”, pega para mim um bloco verde, mas ele não percebeu que eu estava avalian<strong>do</strong> ele, no caso, aí eu coloquei na cartolina assim, né, desenhada as figuras geométricas, né, o “X”, pega para mim um triângulo...ele não soube qual era o triângulo... aí eu falei assim, pega uma peça vermelha que caiba aqui dentro...ele pegou a peça vermelha que cabia dentro daquele desenho. Aí eu falei assim, agora dá para você pegar uma verde, fazen<strong>do</strong> o favor, aí ele veio com um bloquinho verde, aí eu falei assim, que moleque dana<strong>do</strong>!! Ele conhece as cores! E ele não quis porque eu pedi para pintar daquela cor e não pintava! (Risos) P6 – blocos lógicos, sóli<strong><strong>do</strong>s</strong> geométricos...” (GD-P2; P6) 219
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JUSS
- Page 3 and 4:
Miralha, Jussara Oliveto M637p A pr
- Page 5 and 6:
A meus pais - Lério e Odete, exemp
- Page 7 and 8:
Para ser grande, sê inteiro: nada
- Page 9 and 10:
ABSTRACT The present study linked o
- Page 11 and 12:
MEC - Ministério da Educação LIS
- Page 13 and 14:
3.2 Experiências pedagógicas que
- Page 15 and 16:
pré-escolares, com cadeiras e cart
- Page 17 and 18:
Em 1994 concluí o curso de Pedagog
- Page 19 and 20:
é o deficiente” e “conhecer as
- Page 21 and 22:
de qual natureza forem, necessitam
- Page 23 and 24:
político. Essa reformulação se j
- Page 25 and 26:
experienciais - saberes que brotam
- Page 27 and 28:
Quando há o desejo de que todos os
- Page 29 and 30:
1.1. Contexto histórico da inclus
- Page 31 and 32:
práticos, em destrezas, valores e
- Page 33 and 34:
pleno exercício da cidadania das p
- Page 35 and 36:
Tal consideração nos permite perc
- Page 37 and 38:
hegemônicos, principalmente na ép
- Page 39 and 40:
Os conceitos de identidade, diferen
- Page 41 and 42:
seria guiado pelas perguntas: como
- Page 43 and 44:
caso das pessoas com deficiência m
- Page 45 and 46:
Nos últimos anos, encontramos vár
- Page 47 and 48:
principalmente, ao proclamar o aces
- Page 49 and 50:
No documento “Educação Inclusiv
- Page 51 and 52:
- Disponibilidade para a aprendizag
- Page 53 and 54:
como ateliês, cantinhos, oficinas
- Page 55 and 56:
através dos documentos oficiais, c
- Page 57 and 58:
O atendimento educacional especiali
- Page 59 and 60:
crianças, capacidades que lhes per
- Page 61 and 62:
1.3.2. O que eu aprendo? O que o ou
- Page 63 and 64:
Quando as finalidades do ensino est
- Page 65 and 66:
pessoa, de caráter holístico, ind
- Page 67 and 68:
incorporá-los ou desconsiderá-los
- Page 69 and 70:
caracterizados com pesquisa qualita
- Page 71 and 72:
a. Ser capazes de fazer boas pergun
- Page 73 and 74:
organização do roteiro para reali
- Page 75 and 76:
1. Estando entre colegas da mesma f
- Page 77 and 78:
Categoria Pergunta Objetivo Pergunt
- Page 79 and 80:
Dos convites enviados, em número d
- Page 81 and 82:
Para a questão de livre associaç
- Page 83 and 84:
de reuniões periódicas com cada s
- Page 85 and 86:
áreas da conduta adaptativa ou da
- Page 87 and 88:
Assim, a deficiência mental exige
- Page 89 and 90:
Um dado importante refere-se à for
- Page 91 and 92:
Além disso, é importante observar
- Page 93 and 94:
No que se refere à história de vi
- Page 95 and 96:
Tabela 13a - Participação dos ges
- Page 97 and 98:
Tabela 14- Síntese geral das tabel
- Page 99 and 100:
Corroborando com os dados descritos
- Page 101 and 102:
Embora reflitam concepções difere
- Page 103 and 104:
101 Corroborando com essas ideias,
- Page 105 and 106:
103 [Para que a prática atenda a d
- Page 107 and 108:
Tabela 16 : Scores de citações de
- Page 109 and 110:
107 Na primeira semana que eu estav
- Page 111 and 112:
109 Correlacionado a uma pedagogia
- Page 113 and 114:
111 Cabe salientar que estamos cons
- Page 115 and 116:
113 [em relação a alunos com defi
- Page 117 and 118:
115 mesmas atividades que os outros
- Page 119 and 120:
117 Em tal diferenciação, ainda q
- Page 121 and 122:
c) A mesma proposta para a classe t
- Page 123 and 124:
121 Os depoimentos revelam ainda qu
- Page 125 and 126:
123 Cabe lembrar, além disso, que
- Page 127 and 128:
125 De acordo com Zabala (2002), v
- Page 129 and 130:
127 mas 6ª feira era o dia que uma
- Page 131 and 132:
melodias ou mesmo poesias que mant
- Page 133 and 134:
os alunos e o conhecimento é ampli
- Page 135 and 136:
133 E a atividade de reescrita de h
- Page 137 and 138:
problema temos que acessar nossos c
- Page 139 and 140:
3.2.2.5. Trabalhos em grupos e ativ
- Page 141 and 142:
sujeito, para além de uma mera “
- Page 143 and 144:
importantes ganhos acadêmicos, al
- Page 145 and 146:
143 Para que o professor possa orga
- Page 147 and 148:
145 No que se refere à aprendizage
- Page 149 and 150:
eflete uma preocupação com as dif
- Page 151 and 152:
prática pedagógica que valorize a
- Page 153 and 154:
epetência, como uma alternativa pa
- Page 155 and 156:
153 mãe ler ela chega no outro dia
- Page 157 and 158:
155 [porque a atividade deu certo]
- Page 159 and 160:
3.4. As práticas pedagógicas e os
- Page 161 and 162:
CAPÍTULO IV CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Page 163 and 164:
161 A maneira como se relacionam co
- Page 165 and 166:
oportunidade de refletir sobre ela,
- Page 167 and 168:
fizeram para obter êxito em uma si
- Page 169 and 170: 167 Porém, conforme citamos anteri
- Page 171 and 172: todo um grupo que tem uma formaçã
- Page 173 and 174: participação como tutora, no curs
- Page 175 and 176: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES-
- Page 177 and 178: FERNÁNDEZ, A. Os idiomas do aprend
- Page 179 and 180: PERRENOUD, P. A pedagogia na escola
- Page 181 and 182: PIMENTA, S. G. e GHEDIN, Evandro (o
- Page 183 and 184: ANEXO A 181
- Page 185 and 186: ANEXO B Regimento Comum das Escolas
- Page 187 and 188: “Para os alunos com deficiência
- Page 189 and 190: 187 9. Com relação a equipe de di
- Page 191 and 192: APÊNDICE C TABELAS HIERÁRQUICAS L
- Page 193 and 194: Alunos Pivô -1 e -2 Pivô +1 e +2
- Page 195 and 196: QUESTÃO 3.5- Preciso Estar Pivô -
- Page 197 and 198: APÊNDICE D INTERPRETAÇÃO FORMULA
- Page 199 and 200: com ele, então isso aí, eu acho a
- Page 201 and 202: 5:02 P2 - eu meu também, eu com es
- Page 203 and 204: assim na minha mesa (risos) e eu fa
- Page 205 and 206: GRUPO 3 - NOITE Passagem subtema 2:
- Page 207 and 208: outro mês outra, mas você tem que
- Page 209 and 210: 26:47 - P19 - isso é. 27:13 P17- E
- Page 211 and 212: tudo mais. Então isso é o que aco
- Page 213 and 214: sentimentos”. Cada aluno represen
- Page 215 and 216: APÊNDICE E Tabelas 15, 18, 19, 20,
- Page 217 and 218: Cobrança das Regras de convivênci
- Page 219: Atividade significativa P1, P2, P4,
- Page 223 and 224: Opção de escolher a atividade ass
- Page 225 and 226: Tabela 21: Atributos citados pelas
- Page 227 and 228: E - Você estava colocando que tem
- Page 229 and 230: sentar, ela quer quer o ...de . Aí
- Page 231 and 232: quando é um assunto que para ela
- Page 233 and 234: 39:46 P1 - é mesmo, Jussara, pode
- Page 235 and 236: deixar que agora eu fico com ele, t
- Page 237 and 238: sala, e ela não tinha o que fazer.
- Page 239 and 240: 31: 60 P3 - é o curso educar na di
- Page 241 and 242: que está escrito aqui? Ah, que o m
- Page 243 and 244: do que vocês estão percebendo que
- Page 245 and 246: 42:00 P17- era uma criança, o prob
- Page 247 and 248: APÊNDICE G TABULAÇÃO DAS QUESTÕ
- Page 249 and 250: − Acredito que essas atividades d
- Page 251 and 252: − estar atenta ao seu comportamen
- Page 253 and 254: Ouvir P8, P9 Dedicação P1, P2, P1