06.05.2013 Views

A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

principalmente, ao proclamar o acesso das crianças com necessidades educacionais especiais<br />

no <strong>ensino</strong> regular e a assistência adicional e apoio para as crianças que assim o requeiram.<br />

O atendimento às diferentes necessidades bem como a consideração da diversidade<br />

humana são princípios importantes que apontam para um enfoque educacional que instiga a<br />

busca de respostas para situações inusitadas.<br />

Em consonância com as ideias e princípios estabeleci<strong><strong>do</strong>s</strong> pela Declaração de Salamanca,<br />

encontramos o <strong>do</strong>cumento “Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação<br />

Básica” que explicita, de maneira mais detalhada, o parecer nº. 2, de 11 de setembro de 2001,<br />

<strong>do</strong> Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Básica.<br />

Nele o conceito de Educação Especial é considera<strong>do</strong> como modalidade transversal,<br />

complementar, mudan<strong>do</strong> radicalmente a compreensão de <strong>ensino</strong> substitutivo e paralelo como<br />

até então ocorria. Educação Especial passa a ser entendida como uma modalidade transversal,<br />

atendimento educacional especializa<strong>do</strong> complementar e não substitutivo ao <strong>ensino</strong><br />

<strong>fundamental</strong> regular, conforme preconiza<strong>do</strong> na Constituição Federal, artigo 208, inciso III.<br />

No que se refere à escola comum, as Diretrizes Nacionais reafirmam que o currículo das<br />

escolas comuns é o mesmo, para alunos com ou sem deficiência:<br />

O currículo a ser desenvolvi<strong>do</strong> é o das diretrizes curriculares nacionais para<br />

as diferentes etapas e modalidades da Educação Básica: educação infantil,<br />

educação <strong>fundamental</strong>, <strong>ensino</strong> médio, educação de jovens e adultos e<br />

educação profissional.<br />

A escolarização formal, principalmente na educação infantil e/ou nos anos<br />

iniciais <strong>do</strong> <strong>ensino</strong> <strong>fundamental</strong>, transforma o currículo escolar em um<br />

processo constante de revisão e adequação. Os méto<strong><strong>do</strong>s</strong> e técnicas, recursos<br />

educativos e organizações específicas da <strong>prática</strong> <strong>pedagógica</strong>, por sua vez<br />

tornam-se elementos que permeiam os conteú<strong><strong>do</strong>s</strong>. (BRASIL, 2005, p. 57)<br />

Essa mudança reconhece a necessidade de uma escola que se adapte a to<strong><strong>do</strong>s</strong>,<br />

valorizan<strong>do</strong> a diferença nela presente. Reafirma, mais uma vez, a necessidade da escola se<br />

rever para oferecer um <strong>ensino</strong> de qualidade para to<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />

No campo legal observamos fundamentos e legislação que transformam a ideia de<br />

Educação Especial. Na <strong>prática</strong>, os questionamentos, conflitos e reações contrárias foram, e<br />

por vezes, ainda são grandes.<br />

Muitas são as dúvidas com relação a essa mudança, questionadas inclusive <strong>do</strong> ponto de<br />

vista jurídico e legal: patamares mínimos de avaliação para promoção, mérito da progressão<br />

continuada e ciclos de formação, inclusão de alunos com graves comprometimentos, relação<br />

idade/ série, etc.<br />

45

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!