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A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

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5:02 P2 – eu meu também, eu com esse meu aluno, ele participava de todas as atividades,<br />

éhh, ele me chama de “nome completo da professora” , até hoje se ele me vê ele me fala<br />

assim: oi ““nome completo da professora””, toda vez que me vê no corre<strong>do</strong>r, Oi “nome<br />

completo da professora”! Ai assim, no começo, eu até conversei com a professora que<br />

acompanhava ele na escola, eu fiquei com me<strong>do</strong>, dizia que parecia um bicho, eu fiquei<br />

assim super assustada, a “Y” até lembra <strong>do</strong> meu pânico (risos), eu fiquei assim, com<br />

pânico em relação assim com relação aquelas outras crianças, em conhecer que sala é<br />

essa, mas assim foi muito interessante porque eu passei a perceber assim, to<strong>do</strong> o problema<br />

dele eu trabalhei com a classe também, para que eles também aceitassem o jeito dele e<br />

que ajudasse ele a estar trabalhan<strong>do</strong> e todas as atividades que tinha, de diferente, de teatro<br />

de música, em todas, ele participou.<br />

6:05 – P3 - ... é atento, a atenção dele é boa, principalmente quan<strong>do</strong> você fala agora nós<br />

vamos fazer assim, ele era o primeiro a fazer sabe, e os outros estavam lá ainda, e eu<br />

percebia assim a questão da socialização, as crianças não tinham problema em ele estar<br />

junto, não há discriminação...<br />

6:23 – P7 – não, não tem ...as vezes eles até disputam quem vai ajudar... é muito bonito<br />

isso da parte deles. Então todas as crianças faziam questão de ajudar... mesmo quan<strong>do</strong> as<br />

atividades eram bem diferenciadas, eu usava material <strong>do</strong> maternal mesmo, eram<br />

atividades bem específicas né, mas assim, tu<strong>do</strong> ele gostava de ajudar,tu<strong>do</strong> que ele fazia<br />

ele fazia muita atividade, tinha que ser 6, 7 por dia porque ele fazia rápi<strong>do</strong>, eu tinha que<br />

me virar para procurar atividade para ele fazer, ele terminava e falava profi.. olha classe o<br />

que eu fiz! Ai to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> eh!batia palma, ele ficava to<strong>do</strong> feliz. Gostou prô? Gostei, está<br />

lin<strong>do</strong>, pode sentar, e ele pedia “quero outra atividade” ai vai outra atividade e eu achava<br />

interessante que as demais crianças da classe davam conta de fazer a atividade da classe e<br />

também de ajudar ele, ia um lá ficava junto, ai eu ia, e falava, vai lá pode deixar que agora<br />

eu fico com ele, termina a sua tarefa. Ele corria, ele terminava a sua tarefa e estava lá;<br />

“profi, profi! Olha! E de novo to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> eh! era assim um incentivo, qualquer coisa<br />

diferente que ele fazia, ele trazia muita coisa da copa <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, <strong>do</strong> campeonato<br />

brasileiro, tal time, tal time assim, mostrava e trazia álbum, as crianças trocavam<br />

figurinhas repetidas com ele, né, e questão <strong>do</strong> teatro, principalmente, foi muito<br />

bacana,porque eu tive que fazer um teatro por um acontecimento que houve, uma briga<br />

envolven<strong>do</strong> os pais, com <strong>do</strong>is alunos, eu fiquei muito preocupada, falei gente,começo <strong>do</strong><br />

ano esses <strong>do</strong>is assim, porque criança daqui a pouco está de bem, mas os pais não ficaram<br />

de bem então eu vou fazer alguma coisa. Aí eu montei um teatro, e esses <strong>do</strong>is alunos<br />

foram os protagonistas, né, porque, e ele fez um personagem né, falava sobre a ilha <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

sentimentos, você conhece o texto?<br />

10:00 – P6 – é engraça<strong>do</strong> que no início, quan<strong>do</strong> você pega no início <strong>do</strong> ano, e quan<strong>do</strong><br />

chega no final <strong>do</strong> ano eles estão show, você não tem aquela preocupação mais, eu percebi<br />

assim na “X” que quan<strong>do</strong> eu dava assim alguma atividade assim que ela percebia que ,<br />

não sei o que ela percebia ali ela ficava meio assim, mas depois que ela se familiarizava<br />

assim com a atividade, eu acho que ela sentia segurança, né,ai ela ia lá, toda a toda, mas<br />

assim quan<strong>do</strong> ela percebia assim que ela ia ter dificuldades, sabe, ai, eu voltava,<br />

explicava, ai tinha os outros coleguinhas, mas o que eu acho bonito da inclusão é que eles<br />

são muito bem recebi<strong><strong>do</strong>s</strong>, as crianças são muito assim solidárias, e não só o ano passa<strong>do</strong>,<br />

mas eu tenho este ano, já tive, mas o to<strong>do</strong> da escola. Eu tenho ti<strong>do</strong> assim de outros anos,<br />

mas em to<strong><strong>do</strong>s</strong>, assim , na escola eu vejo os cadeirantes, eles brigam para ver quem vai<br />

ajudar a carregar a cadeira, e se escorrer o narizinho porque não limpa, nossa, professora<br />

vou limpar o nariz <strong>do</strong> fulaninho, vai lá e limpa, muito...<br />

11:42 P7 – o que eu percebi assim no “X” é que eles cuidam como se fosse um<br />

irmãozinho mais novo, cuidam como se fosse um boneco, ele era o.. eles penteavam o<br />

cabelo, levavam ao banheiro, lavou a mão? Deu descarga? Né, levava lá, levava para cá...<br />

12:01 – P2- mas nós temos que ter cuida<strong>do</strong> com isso porque, com o meu aluno aconteceu<br />

isso, isso infantiliza, eu tive um que to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> tratava ele como bebê e ele foi fican<strong>do</strong><br />

manhoso, ele foi pegan<strong>do</strong> a manha, inclusive ele percebeu que era o meu fraco, eu amava<br />

ele de paixão, e não percebi, ...<br />

112:07- P6 – é temos que trabalhar a autonomia, a gente não pode descuidar da<br />

autonomia né...<br />

Atitude de<br />

acolhimento<br />

P2<br />

P3<br />

199<br />

Atividade<br />

individualizada,<br />

adaptada<br />

P7<br />

Apoio direto da<br />

profª.<br />

P6<br />

Trabalhar a<br />

autonomia<br />

P7<br />

Cobrança das regras<br />

de convivência<br />

P2<br />

P6

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