A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental
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Tabela 13a – Participação <strong><strong>do</strong>s</strong> gestores escolares<br />
CATEGORIA FREQ. SUJEITOS<br />
Há uma preocupação em me ajudar a pensar o fazer pedagógico e 08 P1, P5, P7, P12, P13, P14,<br />
buscar alternativas coletivamente.<br />
P15, P18.<br />
Demonstram atitudes de solidariedade e cooperação, mas há a<br />
10 P2, P3, P4, P6, P8, P9, P10,<br />
necessidade de maior envolvimento.<br />
P11, P16, P17.<br />
Tecem críticas que pouco contribuem para pensar em outras<br />
possibilidades.<br />
-<br />
São indiferentes. -<br />
TOTAL 18<br />
Tabela 13b – Envolvimento <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>professores</strong> da escola<br />
CATEGORIA FREQ. SUJEITOS<br />
Há uma preocupação em ajudar a pensar o fazer pedagógico e<br />
buscar alternativas coletivamente.<br />
06 P5, P6, P7, P13, P14, P15.<br />
Demonstram atitudes de solidariedade e cooperação, mas há a 12 P1, P2, P3, P4, P8, P9, P10, P11,<br />
necessidade de maior envolvimento.<br />
P12, P16, P17, P18.<br />
Tecem criticas que pouco contribuem para pensar em outras<br />
possibilidades.<br />
- -<br />
São indiferentes. - -<br />
TOTAL 18<br />
Neste caso, cabe discutir ainda o papel <strong><strong>do</strong>s</strong> gestores escolares neste processo e em que<br />
medida problematizam ou auxiliam os <strong>professores</strong> a refletir sobre as ações <strong>pedagógica</strong>s<br />
voltadas para a valorização das diferenças.<br />
Na tabela 13a, podemos observar que as professoras apontam que há a preocupação <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
gestores escolares, embora eles necessitem de maior envolvimento. Nenhuma das professoras<br />
destacou que são indiferentes, o que revela uma postura mais responsável diante <strong><strong>do</strong>s</strong> desafios<br />
que a escola tem que enfrentar.<br />
A inclusão escolar exige uma postura de auxílio mútuo e de interatividade de to<strong><strong>do</strong>s</strong> os<br />
integrantes da escola. Não se trata de uma ação de responsabilidade única e individual de cada<br />
professor, mas de uma ação que transforme e modifique to<strong>do</strong> o conjunto da escola. Conforme<br />
aponta Figueire<strong>do</strong> (2002, p.77), a escola-gestão da diversidade exige reconhecer um novo<br />
“modus operandi”, que “se efetivará, de fato, quan<strong>do</strong> o conjunto da escola se transformar”. O<br />
envolvimento de to<strong><strong>do</strong>s</strong> os profissionais da escola é <strong>fundamental</strong>, na medida em que implica a<br />
a<strong>do</strong>ção de uma posição política acerca das mudanças necessárias.<br />
Uma vez apresentada a análise acerca <strong>do</strong> perfil das professoras, apresentamos, a seguir,<br />
os outros resulta<strong><strong>do</strong>s</strong> da pesquisa, pauta<strong><strong>do</strong>s</strong> nas questões nortea<strong>do</strong>ras: que experiências<br />
<strong>pedagógica</strong>s os <strong>professores</strong> consideram de sucesso? Que critérios utilizam eles para<br />
considerar a <strong>prática</strong> adequada? As <strong>prática</strong>s apresentadas e os critérios utiliza<strong><strong>do</strong>s</strong> mantêm<br />
algum tipo de relação com os pressupostos oficiais da educação inclusiva?<br />
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