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A prática pedagógica dos professores do ensino fundamental

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- Disponibilidade para a aprendizagem: são apontas a necessidade de<br />

aprendizagens significativas, bem como a necessária mediação <strong>do</strong> professor, a<br />

complexidade das tarefas, a coordenação <strong>do</strong> tempo disponível para as tarefas<br />

propostas e o ritmo de cada aluno;<br />

- Organização <strong>do</strong> tempo: nesta questão, se reforça a necessidade <strong><strong>do</strong>s</strong> alunos<br />

participarem <strong>do</strong> planejamento e execução <strong><strong>do</strong>s</strong> trabalhos, bem como a <strong>do</strong><br />

professor em definir claramente a atividade, estabelecer a organização <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

grupos, disponibilizar recursos materiais e determinar o perío<strong>do</strong> de execução.<br />

- Organização <strong>do</strong> espaço: há a indicação de carteiras móveis, com materiais aos<br />

quais as crianças têm acesso, paredes com exposição de trabalhos <strong><strong>do</strong>s</strong> alunos,<br />

além de eles terem a oportunidade de assumir a responsabilidade pela decoração,<br />

ordem e limpeza da classe.<br />

- Seleção de materiais: neste item, se reitera a importância de nenhum material ser<br />

utiliza<strong>do</strong> com exclusividade, mas que haja uma diversificação que contemple<br />

tanto o livro didático quanto jornais, revistas, folhetos, propagandas,<br />

computa<strong>do</strong>res, calcula<strong>do</strong>ras, filmes, etc.<br />

Associadas e em consonância a essas orientações gerais, somam-se as orientações<br />

didáticas próprias para cada área, possibilitan<strong>do</strong> uma visualização <strong>do</strong> caminho meto<strong>do</strong>lógico<br />

proposto.<br />

Embora não haja nenhuma referência explícita ao trabalho com alunos com deficiência,<br />

as opções meto<strong>do</strong>lógicas e estratégias apresentadas demonstram a preocupação em atender as<br />

diferenças, principalmente ao se considerar a necessidade de interação e cooperação e os itens<br />

para a disponibilidade para a aprendizagem como aprendizagens significativas, diferenças de<br />

ritmo, complexidade das tarefas, dentre outros. Não há, porém, uma deliberada intenção de<br />

problematizar as diferenças.<br />

A menção à ideia de adaptação curricular apontada anteriormente, não é retomada nos<br />

fascículos destina<strong><strong>do</strong>s</strong> a cada área de conhecimento, mas sim em outro <strong>do</strong>cumento.<br />

O fascículo “Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares”, lança<strong>do</strong><br />

em 1999, retoma a ideia de que o <strong>ensino</strong> seja to<strong>do</strong> “adapta<strong>do</strong>” para o aluno com deficiência,<br />

compreenden<strong>do</strong> as adaptações curriculares como possibilidades educacionais de atuar frente<br />

às dificuldades de aprendizagem <strong><strong>do</strong>s</strong> alunos. Ressalta, para tanto, que deve haver uma<br />

planificação <strong>pedagógica</strong> e ações <strong>do</strong>centes que definam:<br />

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