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Fundamentos de Engenharia Aeronáutica - Volume único

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Outro ponto importante com relação à superfície horizontal da empenagem é

relacionado ao seu alongamento, pois esta superfície pode ser considerada uma asa de baixo

alongamento, e, portanto, uma asa de menor eficiência. Assim, se o alongamento da superfície

horizontal for menor que o alongamento da asa da aeronave, quando ocorrer um estol na asa a

superfície horizontal da empenagem ainda possui controle sobre a aeronave, pois o seu estol

ocorre para um ângulo de ataque maior que o da asa.

Exemplo 2.17 – Cálculo de área das superfícies de cauda.

Uma nova aeronave destinada a participar da competição SAE-AeroDesign possui

uma envergadura de 2,2 m, área de asa S = 0,85 m² e uma corda média aerodinâmica c = 0,31

m, sabendo-se que os comprimento l HT e l VT são respectivamente iguais a 1,2 m e 1,1 m,

determine a mínima área necessária para as superfícies horizontal e vertical da empenagem

considerando os seguintes volumes de cauda V HT = 0,5 e V VT = 0,05. Mostre também um

desenho representado uma possível forma geométrica para essas superfícies considerando

uma geometria retangular para a superfície horizontal e uma geometria trapezoidal para a

superfície vertical.

Solução:

Cálculo da área da superfície horizontal:

VHT

⋅ c ⋅ S

S

HT

=

l

HT

S

HT

0,5

⋅ 0,31 ⋅ 0,85

=

1,2

S = 0,109 m²

HT

Cálculo da área da superfície vertical:

VVT

⋅ b ⋅ S

SVT

=

l

VT

S

HT

0,05

⋅ 2,2 ⋅ 0,85

=

1,1

S = 0,085 m²

HT

A configuração geométrica da superfície horizontal será determinada considerando uma

envergadura b HT = 0,6 m, dessa forma a corda é dada por:

S = b ⋅ c

HT

S

c

HT

=

b

c

HT

HT

HT

HT

0,109

=

0,6

HT

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