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Fundamentos de Engenharia Aeronáutica - Volume único

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A Equação (2.54a) pode ser expressa da seguinte forma,

f

= S wet

⋅ C F

(2.58)

Portanto, com a definição matemática de f, a força de arrasto parasita da aeronave em

relação à área molhada pode ser calculada da seguinte forma,

D0 = q ⋅ f

(2.59)

Neste ponto é importante citar que a conotação “área equivalente de placa plana”

representa a área de referência de um modelo fictício que possui a mesma força de arrasto do

modelo em estudo. Desse modo, se o modelo em estudo passa a ter a área da asa como

referência, o coeficiente de arrasto parasita da aeronave pode ser determinado a partir da força

de arrasto parasita da asa.

D

0

1

2

2

= ⋅ ρ ⋅v

⋅ S ⋅C D 0

(2.60)

D

= q ⋅ S ⋅ C

(2.60a)

0 D0

C D

D0

0

=

(2.60b)

q ⋅ S

Substituindo a Equação (2.59) na Equação (2.60b), tem-se que,

ou ainda,

C D

q ⋅ f

0

=

(2.61)

q ⋅ S

q ⋅ S

wet

⋅ C

F

C

D0 =

(2.61a)

q ⋅ S

que resulta em,

C

S

wet

D0 = ⋅ C

F

(2.61b)

S

A Equação (2.87) permite estimar de forma rápida o coeficiente de arrasto parasita de

uma aeronave para uma condição de vôo de velocidade de cruzeiro. Como citado

anteriormente, certas incertezas estão presentes no modelo apresentado, pois o mesmo é

baseado em métodos empíricos e em dados históricos de aeronaves existentes.

Exemplo 2.16 – Determinação do coeficiente de arrasto parasita de uma aeronave.

Estime o coeficiente de arrasto parasita em condições de atmosfera padrão ao nível do

mar para uma aeronave cuja área de asa é 0,9m² e a área molhada total é igual a 5,4m².

Considere uma corda média aerodinâmica de 0,35m e uma velocidade de 18m/s.

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