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Fundamentos de Engenharia Aeronáutica - Volume único

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É importante observar que ao longo da faixa de velocidades, existe um ponto no qual a

sobra de potência é máxima, para esta velocidade consegue-se obter a máxima razão de

subida da aeronave e a partir da solução da Equação (4.50), é possível determinar o ângulo de

incidência que propicia esta condição.

As Equações (4.51) e (4.52b), permitem realizar o cálculo da máxima razão de subida

e do ângulo de incidência que proporciona esta condição.

pela Equação (4.50), pode-se escrever que

( P − P )

d r máx

R / Cmáx

=

(4.51)

W

R

C

= v ⋅ sen(

θ }

(4.52)

/

máx

R / Cmáx

R / C

máx

sen( θ

R / Cmáx}

=

(4.52a)

v

⎛ R / Cmáx

θ

R / Cmáx

= arcsen⎜

(4.52b)

⎝ v ⎠

É muito comum representar a razão de subida em um gráfico que relacione esta com a

velocidade horizontal. A Figura 4.16 mostra a curva genérica da razão de subida em função da

velocidade horizontal para uma aeronave com propulsão à hélice.

Figura 4.16 – Polar de velocidades para razão de subida.

A representação gráfica da razão de subida em função da velocidade horizontal

também é citada na bibliografia aeronáutica com o nome de polar de velocidades, pois tal

como a polar de arrasto, representa a velocidade resultante em coordenadas polares, portanto,

um gráfico representado em uma escala conveniente permite se obter a velocidade resultante

ao longo da trajetória de vôo e ao mesmo tempo o correspondente ângulo de subida para

qualquer condição desejada.

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