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Fundamentos de Engenharia Aeronáutica - Volume único

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275

1 2

senφ = ⋅ ( n −1)

(4.129e)

2

n

1

senφ = ( n

2 −1)

(4.129f)

n

Substituindo-se a Equação (4.129f) na Equação (4.128), obtém-se:

2

v

R =

(4.130)

⎛ 1 2 ⎞

g ⋅ n ⋅ ⎜ ⋅ n − 1⎟

⎝ n ⎠

2

v

R =

(4.130a)

2

g ⋅ ⋅ n − 1

Como forma de se obter um bom desempenho durante a realização da curva, é

essencial que a aeronave possua condições de realizar a manobra com o menor raio de

curvatura possível, pois desse modo pode-se realizar a curva com grande inclinação das asas

sem que ocorra o estol.

Para aeronaves que participam da competição AeroDesign, a situação apresentada no

parágrafo anterior é muito importante, pois como a aeronave opera em condições extremas de

peso e a garantia da realização de uma curva segura com elevado ângulo de inclinação das

asas é muito bem vinda, uma vez que para qualquer raio de curvatura maior que o mínimo

garante-se com certeza que a aeronave realizará a curva com segurança e com um menor

ângulo de inclinação das asas.

Como forma de se garantir um raio de curvatura mínimo, é possível observar a partir

da Equação (4.131) que é necessário se obter o maior fator de carga possível aliado a menor

velocidade de vôo. Essas condições podem ser obtidas analiticamente e sua formulação é

apresentada a seguir.

Primeiramente será avaliado qual o máximo fator de carga que permitirá um raio de

curvatura mínimo, esta análise pode ser realizada a partir da Figura 4.36, na qual pode-se

perceber que um aumento no ângulo de rolamento da aeronave proporciona um aumento na

força de sustentação (análise do triângulo de forças).

L

L = H

(4.131)

cosφ

onde L H representa a componente da força de sustentação paralela a direção do peso e que é

necessária para o vôo reto e nivelado.

Conforme a sustentação aumenta, ocorre um aumento do arrasto induzido da aeronave

e, portanto, para se manter o avião nivelado durante a curva, o piloto necessita aumentar a

tração para compensar o aumento do arrasto, dessa forma, existe o limite entre a tração

requerida e a disponível que restringe o ângulo de rolamento a um valor máximo, onde acima

deste a tração requerida passa a ser maior que a disponível e a aeronave não consegue mais

realizar a curva sem que ocorra perda de altitude ou então o que é pior, o estol de ponta de

asa.

Como o fator de carga n é função do ângulo de rolamento φ, a Equação (126b) pode

ser reescrita da seguinte forma.

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