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Fundamentos de Engenharia Aeronáutica - Volume único

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2 – ANÁLISE AERODINÂMICA

2.1 – Escolha da forma geométrica da asa e do perfil aerodinâmico utilizado

Com o objetivo de se encontrar a melhor configuração que atendesse as expectativas

da equipe, o critério de escolha da asa e do perfil aerodinâmico utilizado foi fundamentado na

simulação de doze aeronaves diferentes com a combinação de quatro modelos de asa e de três

perfis aerodinâmicos.

A estrutura de simulação considerou um mesmo conjunto fuselagem/empenagem e

combinou cada um dos modelos de asa (trapezoidal, retangular, elíptica e mista), com os

perfis Eppler 423, Selig 1223 e Eplig (combinação dos dois perfis). O objetivo desta

simulação foi encontrar a polar de arrasto de cada uma dessas aeronaves e determinar qual

seria a tração disponível que permitiria uma decolagem com um peso total de 140N em um

comprimento de pista de 59m.

Figura 1 – Aeronave Escolhida.

Para cada uma das formas geométricas citadas, a equipe procurou utilizar o máximo

das dimensões do hangar, além de trabalhar com o intuito de se obter um alongamento

próximo de 7 com uma área de asa em torno de 1m 2 , pois dessa forma é possível obter uma

asa com características aerodinâmicas próximas a do perfil escolhido e ao mesmo tempo

reduzir a carga alar (W/S) que afeta muitos parâmetros de desempenho e estruturais da

aeronave.

Dentre as formas geométricas propostas, a asa 1 é retangular, a asa modelo 2 é

próxima da forma elíptica visando obter a máxima eficiência aerodinâmica a asa 3 é

trapezoidal e a asa 4 tem a forma mista com afilamento das pontas de forma a se reduzir o

arrasto induzido. A Tabela 1 apresentada a seguir mostra os resultados obtidos na simulação

realizada.

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