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Fundamentos de Engenharia Aeronáutica - Volume único

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D

q

0

= C ⋅ S + C ⋅ S + ............. + C ⋅ S )

(2.53)

(

D1

1 D2

2

Dn

n

Como o produto C Dn S n representa a “área equivalente de placa plana” f, é obvio e

intuitivo que o quociente D/q também representa f, portanto a Equação (2.53) pode ser

expressa do seguinte modo,

D

q

0

= f = C ⋅ S + C ⋅ S + ............. + C ⋅ S )

(2.53a)

(

D1

1 D2

2

Dn

n

ou,

f

=

m

C

⋅ S

=

m

Dn n

n= 1 n=

1

f

n

(2.53b)

Essa notação indica que as áreas equivalentes de placa plana são somadas para suas n-

ésimas componentes desde n = 1 até n = m, onde m representa o número total de

componentes.

Geralmente os componentes que devem ser somados em uma aeronave destinada a

participar da competição SAE AeroDesign são:

a) Asa;

b) Fuselagem;

c) Componente horizontal da cauda (profundor);

d) Componente vertical da cauda (leme);

e) Trem de pouso principal;

f) Trem de pouso do nariz;

g) Rodas;

H) Interferência Asa-Fuselagem

I) Lincagem *;

J) Motor *.

* Segundo McCormick [2.2], esses componentes devem ser estimados através de

experimentos. Os componentes de lincagem e motor geralmente acrescem cerca de 20% no

total encontrado.

Normalmente existem muitas incertezas ao se tentar estimar com exatidão o

coeficiente de arrasto parasita de uma aeronave a partir do modelo apresentado. Essas

incertezas ocorrem devido principalmente as componentes da aeronave que se encontram sob

o efeito de arrasto de interferência além das irregularidades das superfícies que dificultam

muito o processo de cálculo. Em face dessas dificuldades, muitas vezes a melhor maneira de

se estimar o arrasto parasita é a partir do conhecimento prévio dos coeficientes de arrasto

parasita dos componentes de aeronaves já existentes e que possuem uma aparência similar a

da aeronave que se encontra em fase de projeto.

Dessa forma, um modo mais simples e eficaz de se estimar o coeficiente de arrasto

parasita é através da área molhada da aeronave S wet e do coeficiente de atrito equivalente C F ,

e, assim, a Equação (2.52a) pode ser expressa do seguinte modo,

D

0

1

= ⋅ ρ

2

⋅ v ⋅ S wet

⋅ C F

(2.54)

2

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