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Fundamentos de Engenharia Aeronáutica - Volume único

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O processo apresentado foi aplicado sucessivas vezes com incrementos de 0,25m nos

valores de y resultando na tabela de dados apresentada a seguir.

Estação y (m) Γ(y) (m²/s) L(y) (N/m)

1 -1,25 0 0

2 -1,00 3,255 91,70

3 -0,75 4,340 122,27

4 -0,50 4,972 140,08

5 -0,25 5,315 149,75

6 0,00 5,425 152,84

7 0,25 5,315 149,75

8 0,50 4,972 140,08

9 0,75 4,340 122,27

10 1,00 3,255 91,70

11 1,25 0 0

A distribuição de sustentação ao longo da envergadura dessa asa pode ser visualizada

na figura apresentada a seguir.

A determinação das cargas aerodinâmicas na asa de uma aeronave em regime de vôo

subsônico envolve uma série de cálculos e processos complexos para se predizer com

acuracidade este carregamento. Em muitas vezes a solução só é possível através de

experimentos em túnel de vento, aplicação teórica do método dos painéis ou mesmo

programas de CFD.

Porém para o projeto preliminar de uma aeronave, a teoria clássica da linha

sustentadora é valida e a distribuição de sustentação ao longo da envergadura de uma asa com

uma forma geométrica qualquer pode ser obtida através de um modelo simplificado

denominado aproximação de Schrenk.

Normalmente este método é aplicado durante o projeto preliminar de uma nova

aeronave com asas de baixo enflechamento e de moderado a alto alongamento. O método

basicamente representa uma média aritmética entre a distribuição de carga originada pelo

modelo de asa em questão e uma distribuição elíptica para uma asa de mesma área e mesma

envergadura.

Para a aplicação deste método considere a asa trapezoidal mostrada na Figura 2.43,

cuja distribuição hipotética de sustentação ao longo da envergadura da semi-asa está

representada na Figura 2.44.

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