Direito em Movimento - Emerj
Direito em Movimento - Emerj
Direito em Movimento - Emerj
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CONDOMÍNIO DE FATO. OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO DE<br />
DANOS. AUTOR ALEGA QUE FOI ORGANIZADO UM CONDOMÍNIO DE<br />
FATO NA LOCALIDADE EM QUE MORA E, POR NÃO PAGAR<br />
CONTRIBUIÇÃO MENSAL, TEM SIDO PRETERIDO PELO SERVIÇO DO<br />
PORTEIRO CONTRATADO PELO CONDOMÍNIO, SENDO OBRIGADO A<br />
DESCER DO CARRO PARA ABRIR E FECHAR O PORTÃO E A CANCELA<br />
DE ENTRADA DO CONDOMÍNIO. AUTOR EM DÉBITO QUE SE<br />
BENEFICIA DOS SERVIÇOS COMUNS. PEDIDO CONTRAPOSTO<br />
REQUERENDO A LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ E O ADIMPLEMENTO DA<br />
OBRIGAÇÃO. FARTA JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS LEGITIMANDO<br />
A COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS PELOS CONDOMÍNIOS DE<br />
FATO, SOB PENA DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DE UNS ÀS CUSTAS<br />
DE INJUSTO EMPOBRECIMENTO DE OUTROS. RÉU QUE AGE NO<br />
LEGÍTIMO EXERCÍCIO DE SEU DIREITO. PEDIDO CONTRAPOSTO<br />
EXTINTO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. IMPROCEDÊNCIA. (PROC.<br />
Nº 2004.800.132223-0 - DRA. ANDRÉIA MAGALHÃES ARAÚJO)<br />
XVIII JUIZADO ESPECIAL CÍVEL - CAMPO GRANDE - COMARCA<br />
88 <strong>Direito</strong> <strong>em</strong> <strong>Movimento</strong><br />
DA CAPITAL<br />
SENTENÇA<br />
Dispensado o relatório, na forma do art. 38 da Lei nº 9.099/95.<br />
M propôs <strong>em</strong> face de RESIDENCIAL P G, ação com pedido de<br />
reparação por danos morais e de condenação <strong>em</strong> obrigação de<br />
fazer. Alega que foi organizado um condomínio de fato na localidade<br />
<strong>em</strong> que mora e que, por se negar a pagar as "taxas condominiais",<br />
t<strong>em</strong> sido preterido pelo serviço do porteiro contratado pelo<br />
condomínio para controlar o trânsito de veículos que nele entram e<br />
sa<strong>em</strong>. Sente-se discriminado perante os d<strong>em</strong>ais moradores, haja<br />
vista que t<strong>em</strong> que descer de seu carro para abrir e fechar o portão<br />
e a cancela e, por isso, pede que o réu seja condenado a determinar<br />
que o porteiro abra e feche o portão s<strong>em</strong>pre que o autor e sua<br />
família por ele passar. Na defesa, o réu sustenta que é um<br />
condomínio de fato instituído com o objetivo de manter organizado<br />
o espaço coletivo, e que o autor está <strong>em</strong> débito de mais de R$<br />
3.000,00, mesmo se beneficiando de serviços como entrega de<br />
correspondência e coleta de lixo. Por isso orientou os porteiros do<br />
condomínio a não abrir o portão de entrada aos moradores<br />
inadimplentes, b<strong>em</strong> como foi determinada a interrupção do serviço