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A Construção do “ser médico” - Centro de Referência e Treinamento ...

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Taciana 3ºano/5ºperío<strong>do</strong>: - “Eu acho que <strong>de</strong>ve se envolver,<br />

não tanto a ponto daquilo prejudicar o que ele tá fazen<strong>do</strong> que<br />

no momento que ele se envolve <strong>de</strong>mais, se o paciente piora<br />

ele vai se sentir abala<strong>do</strong>, mas eu acho que você também não<br />

po<strong>de</strong> ser aquela coisa fria e distante, só o médico e o<br />

paciente e cada um pro seu la<strong>do</strong>. Eu acho importante se<br />

aproximar, conhecer, saber da vida daquela pessoa, saber o<br />

que ela tá sentin<strong>do</strong>, se aproximar o máximo possível e se<br />

envolver emocionalmente com ele, eu acho que é importante,<br />

eu acho que o afeto <strong>do</strong> paciente em relação ao médico e<br />

<strong>do</strong> médico em relação ao paciente ele melhora mais <strong>do</strong><br />

que po<strong>de</strong>ria piorar o tratamento <strong>de</strong>le.Tem que saber ter<br />

um equilíbrio no envolvimento.”<br />

Entrevista<strong>do</strong>ra: - “Como você apren<strong>de</strong> a <strong>de</strong>senvolver esse<br />

equilíbrio? O curso ajuda?”<br />

Taciana 3ºano/5ºperío<strong>do</strong>: - “Eu acho que se for uma questão<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r é muito pouco, eu acho que realmente é <strong>de</strong><br />

cada um. É tanto que é das características <strong>do</strong> próprio<br />

estudante, tem uns que se envolvem bem mais com o<br />

paciente, outros que não assim é aquela coisa bem formal, e<br />

realmente não é uma coisa ensinada é uma coisa que vem<br />

<strong>de</strong> cada um”<br />

Entrevista<strong>do</strong>ra: – “Gostaria que você comentasse a frase::<br />

o médico não <strong>de</strong>ve se envolver emocionalmente com o<br />

paciente”.<br />

Fernanda 4º ano/8º perío<strong>do</strong>: - “o envolvimento ajuda a<br />

<strong>de</strong>senvolver uma boa relação, porque na hora que não tem<br />

um envolvimento <strong>de</strong>sses, porque se você tá cuidan<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma<br />

pessoa você se envolve, se você tiver lidan<strong>do</strong> com um fíga<strong>do</strong><br />

você não vai se envolver com um fíga<strong>do</strong>, eu vejo <strong>de</strong>sse jeito,<br />

na hora que você não se envolve com o paciente <strong>de</strong> jeito<br />

nenhum, você tá tratan<strong>do</strong> só <strong>de</strong> um fíga<strong>do</strong> <strong>do</strong>ente e pronto, o<br />

fíga<strong>do</strong> não tem família, sentimentos. “<br />

Entrevista<strong>do</strong>ra: - “Como você apren<strong>de</strong> a <strong>de</strong>senvolver esse<br />

equilíbrio? O curso ajuda?”<br />

Fernanda 4º ano/8º perío<strong>do</strong>: - “Se <strong>de</strong>r sorte <strong>de</strong> pegar um<br />

bom exemplo, mas é muito <strong>de</strong> professor pra professor, é<br />

uma coisa sempre muito pessoal isso. Tem gente que a<br />

gente <strong>de</strong>scarta e tem gente que a gente segue, assim... é<br />

isso que eu tenho feito, tem professores que passam uma<br />

coisa, e eu falo que coisa bonita quero fazer assim. Se eu<br />

vou conseguir é outra coisa. Deus me proteja!”

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