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A Construção do “ser médico” - Centro de Referência e Treinamento ...

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e PITS (programa <strong>de</strong> interiorização <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res em saú<strong>de</strong>);<br />

trabalhan<strong>do</strong> temas como aids, morte e profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, morte e ciclos<br />

<strong>de</strong> vida familiar; acrescidas das supervisões <strong>de</strong> estágios e projetos <strong>de</strong><br />

extensão em psicologia hospitalar na oncologia infantil e oncologia geral,<br />

aumentaram o <strong>de</strong>sassossego da autora em relação à formação médica,<br />

especialmente as vozes <strong>do</strong>s médicos-alunos nesse perío<strong>do</strong>. O relato <strong>de</strong><br />

suas dificulda<strong>de</strong>s em relação ao lidar com a morte se tornaram impactantes<br />

e <strong>de</strong>cisivas na direção <strong>de</strong>sta tese.<br />

Foram anos <strong>de</strong> convivência e <strong>de</strong>sconstrução <strong>de</strong> muitas verda<strong>de</strong>s. O<br />

tempo, a neutralida<strong>de</strong>, a <strong>do</strong>ença, a morte, a vida, o lugar da técnica e <strong>do</strong><br />

cuida<strong>do</strong> foram revista<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>ram forma e direção a um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> olhar.<br />

A relação da autora com os <strong>do</strong>entes, suas <strong>do</strong>enças e seus médicos,<br />

suscitaram reflexões em sua vida profissional e pessoal que talvez não<br />

surgissem sem eles.<br />

Perguntas foram acrescidas a partir <strong>do</strong>s encontros cita<strong>do</strong>s: afinal, o<br />

que é <strong>“ser</strong> <strong>médico”</strong>? É possível lidar com os conteú<strong>do</strong>s subjetivos e<br />

simbólicos da morte na formação médica? É possível aliar técnica e cuida<strong>do</strong><br />

no fazer médico? Como os estudantes/médicos concebem e vivenciam<br />

essas questões?<br />

Para buscar formas <strong>de</strong> expressão para essas inquietu<strong>de</strong>s, era preciso<br />

um interlocutor que também fosse toma<strong>do</strong> por essas questões. Ser aceita<br />

pelo parceiro escolhi<strong>do</strong> para essa empreitada, em outras palavras, ser aceita<br />

como orientanda <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> <strong>do</strong> professor Dr. José Ricar<strong>do</strong> <strong>de</strong> Carvalho<br />

Mesquita Ayres, foi o gran<strong>de</strong> encontro <strong>de</strong>sse processo <strong>de</strong> muitas <strong>do</strong>res e<br />

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