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A Construção do “ser médico” - Centro de Referência e Treinamento ...

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um grupo, eu não sei como é que a gente faria isso<br />

<strong>de</strong>ntro da universida<strong>de</strong>, mas eu acho que tem como né, a<br />

gente po<strong>de</strong>ria tentar montar um grupo, por exemplo <strong>de</strong><br />

estudantes <strong>de</strong> medicina e <strong>de</strong> psicólogos” [Fragmento <strong>de</strong><br />

entrevista – Felipe - 4º ano/8º perío<strong>do</strong>]<br />

A fala <strong>do</strong> estudante nos remete à experiência <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> reflexão<br />

que vêm se difundin<strong>do</strong> em algumas universida<strong>de</strong>s brasileiras, por meio <strong>de</strong><br />

disciplinas humanísticas on<strong>de</strong> se dá as discussões entre pequenos grupos<br />

<strong>de</strong> estudantes da mesma fase <strong>do</strong> curso (De Marco, 2003), ou programas <strong>de</strong><br />

tutorias, por exemplo da FMUSP, on<strong>de</strong> se reúnem estudantes <strong>de</strong> várias anos<br />

e um professor tutor; ou ainda professores <strong>de</strong> várias clínicas, os alunos <strong>do</strong><br />

mesmo perío<strong>do</strong>. Por exemplo: disciplina eletiva “Reflexão sobre a prática<br />

médica/Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da UFRJ” (Souza, 2001).<br />

Cabe registrar que as iniciativas com alunos <strong>do</strong> quinto ou sexto ano<br />

são as mais crescentes. Como exemplo, temos as sessões <strong>de</strong> sociodrama<br />

na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Botucatu (FMB), dirigida ao sexto ano<br />

(Ramos-Cerqueira et al., 2005).<br />

O recurso <strong>do</strong>s grupos <strong>de</strong> reflexão, ao <strong>de</strong>bater as vulnerabilida<strong>de</strong>s<br />

pessoais e profissionais e as limitações da prática médica, ao mesmo tempo<br />

em que acata a sensibilida<strong>de</strong> como uma dimensão <strong>do</strong> humano que po<strong>de</strong> ser<br />

utilizada a serviço <strong>do</strong> saber-fazer médico, ao contrário <strong>de</strong> representar um<br />

ruí<strong>do</strong> à sua prática; também po<strong>de</strong> constituir instrumento <strong>de</strong> prevenção para

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