A Construção do “ser médico” - Centro de Referência e Treinamento ...
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“Eu acho que bom humor é importante, conhecimento mesmo<br />
<strong>de</strong> estudar bastante, e eu acho que paciência também, eu<br />
acho que esses três principalmente” [Fragmento <strong>de</strong> entrevista<br />
– Fernanda - 4º ano/ 8º perío<strong>do</strong>].<br />
Apenas <strong>do</strong>is alunos se reportaram ao papel social <strong>do</strong> médico como<br />
um possível agente <strong>de</strong> transformação. Ambos participam <strong>do</strong> centro<br />
acadêmico. Segue a percepção <strong>de</strong> um <strong>de</strong>les:<br />
“Ser médico é cuidar, curar a <strong>do</strong>r <strong>do</strong> outro, mas também é<br />
exercer a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformação social mesmo.<br />
É também ser um cidadão que tem um papel social forte.”<br />
[Fragmento <strong>de</strong> entrevista – Telma - 3º ano/ 6º perío<strong>do</strong>].<br />
Para as perguntas sobre o tipo <strong>de</strong> médico que <strong>de</strong>sejam ser, as<br />
respostas giraram prioritariamente em torno <strong>do</strong>s aspectos humanistas,<br />
como: ajudar as pessoas, ter empatia, dar atenção, <strong>de</strong>monstrar interesse,<br />
conversar; diminuir sofrimentos. Vejamos algumas falas:<br />
“Quero ser uma médica bem próxima, bem ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
paciente.” [Fragmento <strong>de</strong> entrevista – Patrícia - 1º ano/1º<br />
perío<strong>do</strong>].<br />
“Quero ser um médico que preze o la<strong>do</strong> da humanização,<br />
que converse com o paciente, que eu consiga fazer isso”<br />
[Fragmento <strong>de</strong> entrevista – Sofia - 6º ano/ 12º perío<strong>do</strong>].<br />
“Ser um médico que faça o possível para ajudar o paciente.<br />
Não quero aquela coisa distante, eu chegar num paciente e<br />
ele nem olhar pra mim, e eu ficar <strong>de</strong> cabeça baixa anotan<strong>do</strong><br />
tu<strong>do</strong>, eu espero olhar pra o paciente, como eu queria, eu me<br />
ven<strong>do</strong> como paciente, como eu queria ser tratada. Chegar no<br />
consultório, o médico olhar pra mim, conversar comigo,<br />
<strong>de</strong>monstrar-se preocupa<strong>do</strong>, ser atencioso.” [Fragmento <strong>de</strong><br />
entrevista – Deborah - 2º ano/ 4º perío<strong>do</strong>].<br />
“Você ter empatia pelos pacientes, às vezes eu não consigo,<br />
as vezes eu, pô esse cara tá crian<strong>do</strong> coisa...às vezes eu não<br />
consigo ter empatia, mas é muito mais fácil você tratar