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A Construção do “ser médico” - Centro de Referência e Treinamento ...

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discrepâncias das representações em torno <strong>do</strong> <strong>“ser</strong> <strong>médico”</strong> e da morte,<br />

po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> i<strong>de</strong>ntificar as motivações e justificativas para possíveis mudanças,<br />

bem como os sentimentos envolvi<strong>do</strong>s. Atravessar a singularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada<br />

etapa será importante para a visão <strong>do</strong> processo a ser investiga<strong>do</strong>. O primeiro<br />

grupo representa o início da formação, com os <strong>de</strong>sejos e i<strong>de</strong>alizações<br />

presentes. Já no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> residência, os valores e conceitos aprendi<strong>do</strong>s<br />

ganham expressão maior no campo da prática, bem como as<br />

representações em torno <strong>do</strong> tornar-se médico foram expostas a uma gran<strong>de</strong><br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> elementos como, por exemplo, a cultura tecnocientífica.<br />

Realizamos a coleta nas instalações <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> medicina da UFRN.<br />

Em uma sala <strong>do</strong> NESC (Núcleo <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s em Saú<strong>de</strong> Coletiva) foram<br />

realizadas as entrevistas. As oficinas, por sua vez, aconteceram numa sala<br />

<strong>de</strong> aula no <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Coletiva e Nutrição, no horário noturno.<br />

Os espaços para a realização <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> campo foram escolhi<strong>do</strong>s com o<br />

intuito <strong>de</strong> garantir a privacida<strong>de</strong> e facilitar o <strong>de</strong>slocamento <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s.<br />

3.2.2 Instrumentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

Utilizamos <strong>do</strong>is diferentes recursos para produzir as narrativas: a<br />

entrevista em profundida<strong>de</strong>, com roteiro (Anexo 1) e, em seguida, oficinas<br />

com utilização <strong>de</strong> fantasias dirigidas ou “cenas” (Anexo 2).<br />

A utilização combinada <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um recurso meto<strong>do</strong>lógico, nas<br />

palavras <strong>de</strong> Spink (1993, p. 156), “visa à compreensão em profundida<strong>de</strong> e à<br />

maior segurança na análise interpretativa”.<br />

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