A Construção do “ser médico” - Centro de Referência e Treinamento ...

através da professora Conceição Almeida. A partir daí, nossa militância
intelectual e existencial, catalisada pelo encontro com os portadores do
HIV/Aids, ganhava novas formas de expressão.
Em seguida, como docente na UFRN, inauguramos a disciplina
Psicologia da Morte, além de projetos de extensão com a temática da
juventude, sexualidade e Aids, e participamos da fundação de uma ONG -
Canto Jovem dentro da mesma linha temática. Nesse momento as
atividades de prevenção passam a ter um grande foco, pois já não
trabalhávamos mais no hospital, embora continuássemos atendendo através
de extensão e por meios de supervisão de estágio. A partir do interesse de
uma estagiária, começamos a trabalhar também com pacientes oncológicos.
Em 1999 a autora ingressou no Mestrado Interinstitucional em Saúde
Coletiva - IMS/UERJ-UFRN, e entre 1999-2001, com orientação sábia e
prazerosa de Richard Parker, realizou a dissertação sobre o tema: “A
construção do adolescer masculino e o uso de preservativo”. Ainda no
mestrado, durante a realização de uma disciplina com a professora Madel
Luz, nossas reflexões em relação à questão do enfrentamento da morte
pelos médicos voltam a in(dentro)comodar e começam a ser explorados num
trabalho de disciplina intitulado: “A racionalidade médica ocidental e a
negação da morte” – primeiras sementes teóricas desta tese.
Por sua vez, as atividades da autora como colaboradora do NESC
(Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva – UFRN), iniciadas antes do período
do mestrado e retomadas intensamente depois, com participação nos
projetos como, Universidaids, Curso de Especialização em Saúde da Família
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