A Construção do “ser médico” - Centro de Referência e Treinamento ...

A leitura habermasiana das interações comunicativas fornece
elementos que permitem compreender normas sociais e experiências
pessoais dos sujeitos por intermédio da identificação e interpretação das
pretensões/condições de validade dos discursos que permeiam suas
concepções e práticas.
Ao pretendermos um entendimento com os estudantes de medicina
da UFRN acerca do processo de construção do “ser médico” e sua relação
com a morte, tornaram-se inevitáveis mais alguns questionamentos, desta
vez sobre os planos de validação de seus discursos.
— Que concepções emergem dos discursos dos
estudantes/residentes de medicina em torno do “ser um bom
médico” e ter uma correta relação com a morte? Elas sofrem
modificações ao longo da formação? São compartilhados pela
instituição formadora?
— Que pressupostos, conceitos e evidências em torno do lidar com o
processo de morte de um paciente são assimilados pelos
entrevistados na sua formação médica?
— Como percebem as interações intersubjetivas (professor/aluno;
aluno/aluno; professor-paciente; aluno/paciente; aluno/parentes
dos pacientes) experimentadas ao longo da formação médica no
enfrentamento do processo de morte?
— Como avaliam sua participação nessas interações quanto à
formação, expressão e realização de seus próprios valores,
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