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francine blumental de abreu - PHL © Elysio - FUNDAÇÃO ANTÔNIO ...

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N (SLC38A3 e SLC38A5), porém todos, exceto SLC38A4 (MACKENZIE e<br />

ERICKSON 2004), são transportadores <strong>de</strong> glutamina. A glutamina é o<br />

aminoácido <strong>de</strong> maior abundância no corpo e <strong>de</strong>sempenha muitas funções,<br />

como síntese <strong>de</strong> proteína, produção <strong>de</strong> ATP, regulação do equilíbrio ácido-<br />

básico nos rins, doação <strong>de</strong> carbono e transportador não tóxico <strong>de</strong> amônia na<br />

circulação sanguínea. Segundo a literatura, o transporte <strong>de</strong> glutamina é<br />

maior em células tumorais do que normais (BODE et al. 2002). Além disso,<br />

nas células tumorais o nível <strong>de</strong> glutaminase, enzima responsável pelo<br />

metabolismo da glutamina, é maior, já que elas utilizam não só a glutamina,<br />

mas seus metabólitos para sobrevivência. YUNEVA et al. (2007) observaram<br />

que o aumento do metabolismo da glutamina acelera a proliferação e a<br />

necessida<strong>de</strong> por ATP <strong>de</strong> células normais e tumorais.<br />

188<br />

Com isso, o ganho genômico do gene SLC38A6, i<strong>de</strong>ntificado nas<br />

pacientes (SM83, SM173 e LFS144) po<strong>de</strong> estar relacionado com o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento tumoral, pois o ganho <strong>de</strong> transportadores <strong>de</strong> glutamina<br />

resultam em aumento do transporte <strong>de</strong>sse aminoácido, aumento <strong>de</strong><br />

glutamina e <strong>de</strong> seus metabólitos nas células, maior produção <strong>de</strong> ATP e,<br />

consequentemente, maior sobrevivência <strong>de</strong> células tumorais. Para avaliar o<br />

envolvimento <strong>de</strong>sse gene com a predisposição dos tumores, seria<br />

necessário a triagem <strong>de</strong>ssa CNV nos familiares das pacientes.<br />

A CNV nova rara, mapeada em 11p11.2 (C11orf49), envolvida em<br />

ganho genômico, foi i<strong>de</strong>ntificada nos pacientes SM98 (grupo 1), SM87 e<br />

SM88 (ambos do grupo 2). A C11orf49 precisa ser melhor caracterizada em

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