07.04.2023 Views

A Grande Controvérsia

“Rejeitemos esse decreto”, disseram os príncipes. “Em assuntos de consciência, a maioria não tem poder.” Proteger a liberdade de consciência é dever do Estado, e isto é o limite de sua autoridade em matéria de religião. Todo governo secular que tente legislar sobre observâncias religiosas, ou impô-las pela autoridade civil, está a sacrificar o próprio princípio pelo qual muitas pessoas tão nobremente lutaram. “Os princípios contidos nesse célebre protesto... constituem a própria essência do protestantismo. Ora, este protesto se opõe a dois abusos do homem em matéria de fé: o primeiro é a intromissão do magistrado civil, e o segundo a autoridade arbitrária da igreja. Em lugar desses abusos, coloca o protestantismo o poder da consciência acima do magistrado, e a autoridade da Palavra de Deus sobre a igreja visível. Em primeiro lugar rejeita o poder civil em assuntos divinos, e diz com os profetas e apóstolos. Os protestantes haviam, demais, afirmado seu direito de livremente proferir suas convicções sobre a verdade. Não haveriam de crer e obedecer somente, mas também ensinar o que a Palavra de Deus apresenta, e negavam ao padre ou magistrado, o direito de intervir. O protesto de Espira foi um testemunho solene contra a intolerância religiosa, e uma afirmação do direito de todos os homens de adorarem a Deus segundo os ditames de sua própria consciência...

“Rejeitemos esse decreto”, disseram os príncipes. “Em assuntos de consciência, a maioria não tem poder.” Proteger a liberdade de consciência é dever do Estado, e isto é o limite de sua autoridade em matéria de religião. Todo governo secular que tente legislar sobre observâncias religiosas, ou impô-las pela autoridade civil, está a sacrificar o próprio princípio pelo qual muitas pessoas tão nobremente lutaram. “Os princípios contidos nesse célebre protesto... constituem a própria essência do protestantismo. Ora, este protesto se opõe a dois abusos do homem em matéria de fé: o primeiro é a intromissão do magistrado civil, e o segundo a autoridade arbitrária da igreja. Em lugar desses abusos, coloca o protestantismo o poder da consciência acima do magistrado, e a autoridade da Palavra de Deus sobre a igreja visível. Em primeiro lugar rejeita o poder civil em assuntos divinos, e diz com os profetas e apóstolos. Os protestantes haviam, demais, afirmado seu direito de livremente proferir suas convicções sobre a verdade. Não haveriam de crer e obedecer somente, mas também ensinar o que a Palavra de Deus apresenta, e negavam ao padre ou magistrado, o direito de intervir. O protesto de Espira foi um testemunho solene contra a intolerância religiosa, e uma afirmação do direito de todos os homens de adorarem a Deus segundo os ditames de sua própria consciência...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

A <strong>Grande</strong> Controversia<br />

Norte e Sul, tudo era o mesmo. Em uma palavra, o céu inteiro parecia em movimento. ...<br />

O espetáculo, como o descreveu o diário do Prof. Silliman, foi visto por toda a América<br />

do Norte. ... Desde as duas horas até pleno dia, estando o céu perfeitamente sereno e sem<br />

nuvens, um contínuo jogo de luzes deslumbrantemente fulgurantes se manteve em todo o<br />

firmamento.” -Progresso Americano, ou Os <strong>Grande</strong>s Acontecimentos do Maior dos<br />

Séculos, R. M. Devens.<br />

“Nenhuma expressão, na verdade, pode chegar à altura do esplendor daquela exibição<br />

magnificente; ... pessoa alguma que não a testemunhou pode ter uma concepção<br />

adequada de sua glória. Dir-se-ia que todas as estrelas se houvessem reunido em um<br />

ponto próximo do zênite, e dali fossem simultaneamente arrojadas, com a velocidade do<br />

relâmpago, a todas as partes do horizonte; e, no entanto, não se exauriam, seguindo-se<br />

milhares celeremente no rastro de milhares, como se houvessem sido criadas para a<br />

ocasião.” -F. Reed, no Christian Advocate and Journal, de 13 de dezembro de 1833. “Não<br />

era possível contemplar um quadro mais fiel de uma figueira lançando seus figos quando<br />

açoitada por um vento forte.” -The Old Countryman, no Advertiser, vespertino de<br />

Portland, de 26 de novembro de 1833.<br />

No Journal of Commerce, de Nova Iorque, de 14 de novembro de 1833, apareceu um<br />

longo artigo considerando este maravilhoso fenômeno, o texto continha esta declaração:<br />

“Nenhum filósofo ou sábio mencionou ou registrou, suponho-o eu, um acontecimento<br />

semelhante ao de ontem de manhã. Um profeta há mil e oitocentos anos predisse-o<br />

exatamente -se não nos furtarmos ao incômodo de compreender o chuveiro de estrelas<br />

como a queda das mesmas, ... no único sentido em que é possível ser isso literalmente<br />

verdade.” Assim se mostrou o último dos sinais de Sua vinda, relativamente aos quais<br />

Jesus declarou a Seus discípulos: “Quando virdes todas estas coisas, sabei que está<br />

próximo, às portas.” Mateus 24:33. Depois destes sinais João contemplou, como o grande<br />

acontecimento a seguir imediatamente, o céu retirando-se como pergaminho que se<br />

enrola, enquanto a Terra tremia, montanhas e ilhas se removiam dos lugares, e os ímpios<br />

procuravam, aterrorizados, fugir da presença do Filho do homem. Apocalipse 6:12-17.<br />

Muitos que testemunharam a queda das estrelas, consideraramna um arauto do juízo<br />

vindouro -“sinal espantoso, precursor certo, misericordioso prenúncio do grande e terrível<br />

dia.” -The Old Countryman. Deste modo a atenção do povo foi dirigida para o<br />

cumprimento da profecia, sendo muitos levados a dar atenção à advertência do segundo<br />

advento. No ano de 1840 outro notável cumprimento de profecia despertou geral<br />

interesse. Dois anos antes, Josias Litch, um dos principais pastores que pregavam o<br />

segundo advento, publicou uma explicação de Apocalipse 9, predizendo a queda do<br />

Império Otomano. Segundo seus cálculos esta potência deveria ser subvertida “no ano de<br />

1840, no mês de agosto”; e poucos dias apenas antes de seu cumprimento escreveu:<br />

“Admitindo que o primeiro período, 150 anos, se cumpriu exatamente antes que

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!