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A Grande Controvérsia

“Rejeitemos esse decreto”, disseram os príncipes. “Em assuntos de consciência, a maioria não tem poder.” Proteger a liberdade de consciência é dever do Estado, e isto é o limite de sua autoridade em matéria de religião. Todo governo secular que tente legislar sobre observâncias religiosas, ou impô-las pela autoridade civil, está a sacrificar o próprio princípio pelo qual muitas pessoas tão nobremente lutaram. “Os princípios contidos nesse célebre protesto... constituem a própria essência do protestantismo. Ora, este protesto se opõe a dois abusos do homem em matéria de fé: o primeiro é a intromissão do magistrado civil, e o segundo a autoridade arbitrária da igreja. Em lugar desses abusos, coloca o protestantismo o poder da consciência acima do magistrado, e a autoridade da Palavra de Deus sobre a igreja visível. Em primeiro lugar rejeita o poder civil em assuntos divinos, e diz com os profetas e apóstolos. Os protestantes haviam, demais, afirmado seu direito de livremente proferir suas convicções sobre a verdade. Não haveriam de crer e obedecer somente, mas também ensinar o que a Palavra de Deus apresenta, e negavam ao padre ou magistrado, o direito de intervir. O protesto de Espira foi um testemunho solene contra a intolerância religiosa, e uma afirmação do direito de todos os homens de adorarem a Deus segundo os ditames de sua própria consciência...

“Rejeitemos esse decreto”, disseram os príncipes. “Em assuntos de consciência, a maioria não tem poder.” Proteger a liberdade de consciência é dever do Estado, e isto é o limite de sua autoridade em matéria de religião. Todo governo secular que tente legislar sobre observâncias religiosas, ou impô-las pela autoridade civil, está a sacrificar o próprio princípio pelo qual muitas pessoas tão nobremente lutaram. “Os princípios contidos nesse célebre protesto... constituem a própria essência do protestantismo. Ora, este protesto se opõe a dois abusos do homem em matéria de fé: o primeiro é a intromissão do magistrado civil, e o segundo a autoridade arbitrária da igreja. Em lugar desses abusos, coloca o protestantismo o poder da consciência acima do magistrado, e a autoridade da Palavra de Deus sobre a igreja visível. Em primeiro lugar rejeita o poder civil em assuntos divinos, e diz com os profetas e apóstolos. Os protestantes haviam, demais, afirmado seu direito de livremente proferir suas convicções sobre a verdade. Não haveriam de crer e obedecer somente, mas também ensinar o que a Palavra de Deus apresenta, e negavam ao padre ou magistrado, o direito de intervir. O protesto de Espira foi um testemunho solene contra a intolerância religiosa, e uma afirmação do direito de todos os homens de adorarem a Deus segundo os ditames de sua própria consciência...

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A <strong>Grande</strong> Controversia<br />

deveriam eles chegar, a mensagem foi proclamada nos próprios termos das Escrituras:<br />

“Aí vem o Esposo!”<br />

O que determinou este movimento foi descobrir-se que o decreto de Artaxerxes para a<br />

restauração de Jerusalém, o qual estabelecia o ponto de partida para o período dos 2.300<br />

dias, entrou em vigor no outono do ano 457 antes de Cristo, e não no começo do ano,<br />

conforme anteriormente se havia crido. Contando o outono de 457, os 2.300 anos<br />

terminam no outono de 1844. Argumentos aduzidos dos símbolos do Antigo Testamento<br />

apontavam também para o outono como o tempo em que deveria ocorrer o acontecimento<br />

representado pela “purificação do santuário.” Isto se tornou muito claro ao dar-se atenção<br />

à maneira por que os símbolos relativos ao primeiro advento de Cristo se haviam<br />

cumprido.<br />

PROFECIA DE 2.300 DIAS/ ANOS<br />

Um dia profético = Um ano literal<br />

34<br />

Quarenta anos vocês vão sofrer por causa dos seus pecados, conforme os quarenta<br />

dias que vocês espionaram a terra, um ano para cada dia. Vocês vão saber o que é ficar<br />

contra mim (Números 14:34). 6 Quando você terminar isso, vire do lado direito e<br />

carregue o pecado de Judá durante quarenta dias, isto é, um dia para cada ano do castigo<br />

deles (Ezequiel 4: 6)

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