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A Grande Controvérsia

“Rejeitemos esse decreto”, disseram os príncipes. “Em assuntos de consciência, a maioria não tem poder.” Proteger a liberdade de consciência é dever do Estado, e isto é o limite de sua autoridade em matéria de religião. Todo governo secular que tente legislar sobre observâncias religiosas, ou impô-las pela autoridade civil, está a sacrificar o próprio princípio pelo qual muitas pessoas tão nobremente lutaram. “Os princípios contidos nesse célebre protesto... constituem a própria essência do protestantismo. Ora, este protesto se opõe a dois abusos do homem em matéria de fé: o primeiro é a intromissão do magistrado civil, e o segundo a autoridade arbitrária da igreja. Em lugar desses abusos, coloca o protestantismo o poder da consciência acima do magistrado, e a autoridade da Palavra de Deus sobre a igreja visível. Em primeiro lugar rejeita o poder civil em assuntos divinos, e diz com os profetas e apóstolos. Os protestantes haviam, demais, afirmado seu direito de livremente proferir suas convicções sobre a verdade. Não haveriam de crer e obedecer somente, mas também ensinar o que a Palavra de Deus apresenta, e negavam ao padre ou magistrado, o direito de intervir. O protesto de Espira foi um testemunho solene contra a intolerância religiosa, e uma afirmação do direito de todos os homens de adorarem a Deus segundo os ditames de sua própria consciência...

“Rejeitemos esse decreto”, disseram os príncipes. “Em assuntos de consciência, a maioria não tem poder.” Proteger a liberdade de consciência é dever do Estado, e isto é o limite de sua autoridade em matéria de religião. Todo governo secular que tente legislar sobre observâncias religiosas, ou impô-las pela autoridade civil, está a sacrificar o próprio princípio pelo qual muitas pessoas tão nobremente lutaram. “Os princípios contidos nesse célebre protesto... constituem a própria essência do protestantismo. Ora, este protesto se opõe a dois abusos do homem em matéria de fé: o primeiro é a intromissão do magistrado civil, e o segundo a autoridade arbitrária da igreja. Em lugar desses abusos, coloca o protestantismo o poder da consciência acima do magistrado, e a autoridade da Palavra de Deus sobre a igreja visível. Em primeiro lugar rejeita o poder civil em assuntos divinos, e diz com os profetas e apóstolos. Os protestantes haviam, demais, afirmado seu direito de livremente proferir suas convicções sobre a verdade. Não haveriam de crer e obedecer somente, mas também ensinar o que a Palavra de Deus apresenta, e negavam ao padre ou magistrado, o direito de intervir. O protesto de Espira foi um testemunho solene contra a intolerância religiosa, e uma afirmação do direito de todos os homens de adorarem a Deus segundo os ditames de sua própria consciência...

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A <strong>Grande</strong> Controversia<br />

Coríntios 4:5. Daniel declara que quando veio o Ancião de Dias, “foi dado o juízo aos<br />

santos do Altíssimo.” Daniel 7:22. Nesse tempo os justos reinam como reis e sacerdotes<br />

de Deus. João, no Apocalipse, diz: “Vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado<br />

o poder de julgar.” “Serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos.”<br />

Apocalipse 20:4, 6. É nesse tempo que, conforme foi predito por Paulo, “os santos hão de<br />

julgar o mundo.” 1 Coríntios 6:2. Em união com Cristo julgam os ímpios, comparando<br />

seus atos com o código -a Escritura Sagrada, e decidindo cada caso segundo as ações<br />

praticadas no corpo. Então é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo<br />

suas obras; e registrada em frente ao seu nome, no livro da morte.<br />

Igualmente Satanás e os anjos maus são julgados por Cristo e Seu povo. Diz Paulo:<br />

“Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos?” 1 Coríntios 6:3. E Judas declara que<br />

aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação,<br />

reservou na escuridão, e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia.” Jud. 6. Ao<br />

fim dos mil anos ocorrerá a segunda ressurreição. Então os ímpios ressuscitarão dos<br />

mortos, comparecendo perante Deus para a execução do “juízo escrito.” Assim, o escritor<br />

do Apocalipse, depois de descrever o ressurgir dos justos, diz: “Mas os outros mortos não<br />

reviveram, até que os mil anos se acabaram.” Apocalipse 20:5. A respeito dos ímpios<br />

Isaías declara: “Serão amontoados como presos numa masmorra, e serão encerrados num<br />

cárcere, e serão visitados depois de muitos dias.” Isaías 24:22.

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