Programação Linear (e rudimentos de otimização não-linear)
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notas <strong>de</strong> aula – versão 64 - Jerônimo C. Pellegrini<br />
13.1. OTIMIZAÇÃO SEM RESTRIÇÕES 173<br />
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O gráfico da função mostra que po<strong>de</strong> haver uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ótimos<br />
locais em uma função não convexa – o que é uma gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong><br />
para os métodos <strong>de</strong> otimização.<br />
◭<br />
13.1.1 Condições <strong>de</strong> otimalida<strong>de</strong><br />
Nesta seção abordamos as condições necessárias e suficientes para que<br />
um ponto seja ótimo local. Tratamos separadamente <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> primeira<br />
or<strong>de</strong>m (que envolve o gradiente do objetivo) e <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m<br />
(on<strong>de</strong> a matriz Hessiana é usada).<br />
Para <strong>de</strong>monstrar as condições necessárias <strong>de</strong> otimalida<strong>de</strong> usamos o<br />
Teorema <strong>de</strong> Taylor.<br />
Teorema 13.4 (<strong>de</strong> Taylor). Seja f : R n → R contínua e diferenciável, e seja<br />
y ∈ R n . Então existe t ∈ (0, 1) tal que<br />
f(x + y) = f(x) + ∇f(x + ty) T y.<br />
Além disso, se f é duas vezes diferenciável,<br />
f(x + y) = f(x) + ∇f(x) T y + 1 2 yT ∇ 2 f(x + ty)y.<br />
Teorema 13.5 (Condição necessária <strong>de</strong> otimalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m).<br />
Seja f : R n → R. Se f é diferenciável em x e x é ótimo (máximo ou mínimo)<br />
local <strong>de</strong> f, então ∇f(x) = 0.<br />
Versão Preliminar<br />
Intuitivamente, o gradiente em x ∗ <strong>de</strong>ve ser zero, <strong>de</strong> outra forma ele<br />
indicaria uma direção para on<strong>de</strong> f teria valores ainda melhores. Este raciocínio<br />
é formalizado a seguir.<br />
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