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Anais DCIMA Final

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Página 134<br />

No quintal as folhas<br />

fugiam com o vento,<br />

dançando em reviravoltas<br />

de brinquedo.<br />

Gerúndio<br />

perifrástico<br />

Ex.(34):<br />

Estavam todos dormindo<br />

Os bandidos<br />

escaparam à polícia,<br />

só tendo sido<br />

identificados dois<br />

dias depois.<br />

Gerúndio em<br />

oração adjunta de<br />

predicado ou<br />

integrada: expressa<br />

valores de<br />

modo/meio,<br />

condição, tempo<br />

simultâneo ao da<br />

oração principal.<br />

Ocorre em posição<br />

final, sem pausa.<br />

Ex.: (33) Os<br />

ladrões arrombaram<br />

a porta usando um<br />

maçarico.<br />

Gerúndio em<br />

complexos verbais<br />

ou construções<br />

perifrásticas<br />

Ex. (35): O<br />

Zé está brincando no<br />

jardim.<br />

Ao contrastar as proposições de Lobo (2001) e Cunha & Cintra (1985), observamos que estas propostas<br />

apresentam muitos pontos em comum, quanto à classificação do gerúndio português quanto à função, a saber:<br />

(i) O gerúndio exerce a função de adjetivo (quando modifica um substantivo ou palavra substantivada),<br />

segundo Cunha & Cintra (1985). Para Lobo (2001), esse tipo de gerúndio equivale ao gerúndio predicativo do<br />

objeto (quando qualifica esse termo):<br />

Cintra, 1985)<br />

(36) Ouvia-se o cantar de carros de boi, chorando, de muito longe. (Gerúndio adjetivo, Cunha &<br />

Universidade Federal do Maranhão – Cidade Universitária Dom Delgado<br />

Avenida dos Portugueses, 1.966 - São Luís - MA - CEP: 65080-805

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