Anais DCIMA Final

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no que supostamente seria mais relevante no conhecimento, e indicar procedimentos metodológicos para a sua
missão em sala de aula, todavia muitos vezes esses livros não tem atendidos as necessidades do professor.
Nessa perspectiva, o ensino do léxico deixa, então, de contribuir para o aumento do repertório lexical
do aluno e para o desenvolvimento de sua competência lexical. Assim, para o PCN, “[...] o léxico não se reduz
a apresentar sinônimos de um conjunto de palavras desconhecidas pelo aluno. Isolando a palavra e associandoa
a outra apresentada como idêntica, acaba-se por tratar a palavra como portadora de “significado absoluto”, e
não como índice para a construção do sentido, [...] (PCN, 1998, p. 83)”.
Fica evidente, que o ensino do léxico nas aulas de língua portuguesa fica reduzido apenas como uma
questão morfológica, e que ao mesmo tempo em que o documento PCN entende como relevante esse
conhecimento, ele aborda também que deve ser levado em consideração o ensino contextualizado, ou seja, a
unidade ou a palavra deve ser inserida num contexto maior, em decorrência de um sentido.
Portanto, o objetivo do ensino do léxico em sala de aula é fazer com que o aluno possa utilizar-se
adequadamente dos vários sentidos das palavras e perceber os melhores efeitos do uso do vocabulário em
textos, fato que contribuirá numa significativa comunicação textual. Vale lembrar que o estudo do léxico tem
sido feito de modo reduzido, porque em geral as atividades com que o vocabulário é explorado se limitam à
busca de alguns significados, e o aluno não reconhece seu próprio vocabulário, tão variado e tão dinâmico.
Cabe aqui ressaltar que nenhum falante consegue dominar o léxico da língua que fala, já que o mesmo
é modificado constantemente através de palavras novas e palavras que não são mais utilizadas. Além de possuir
uma quantidade muito grande de palavras, o que impossibilita alguém de arquivar todas em sua memória.
Nas atividades de exploração dos significados das palavras, predominam os exercícios sobre
sinônimos e antônimos em que se solicita ao aluno que faça apenas substituição de palavras. Segundo Antunes
(2002, p. 23), esse é “Um exercício, portanto de frase, que “esconde” o que acontece em nossa experiência
verbal, onde funcionalmente, as substituições de uma palavra por seu sinônimo ou a ocorrência de um seu
antônimo acontecem não pelo corte da primeira e uso da segunda, mas pela presença simultânea das duas na
superfície do texto”.
Com base nessa afirmação é importante enfatizar a evidencia que o ensino do léxico não está tendo
seu merecido valor, está sendo deixado de lado em alguns programas escolares e, quando é mencionado, não
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