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Anais DCIMA Final

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Página 693<br />

Valendo-se da figuração, o autor compara as "estradas" com verdadeiros tentáculos de um polvo<br />

monstruoso, este simbolizando a floresta. Em uma das mais representativas passagens desse texto, Euclides da<br />

Cunha toma esse seringueiro, "o cearense aventuroso", dizendo que este saiu de sua terra no desejo de fortuna,<br />

acabara sendo "moldado", "reconstituído" pela floresta, passando a levar uma vida inerte, envolto nos<br />

"tentáculos"; gastos seus últimos estoques de esperança, exemplificando uma das lutas apontadas por Victor<br />

Hugo, a batalha homem x natureza.<br />

Referências<br />

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.<br />

CUNHA, Euclides da. Um paraíso perdido: reunião de ensaios amazônicos. Seleção e coordenação de Hildon<br />

Rocha. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2000.<br />

D’ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2: teoria da lírica e do drama. São Paulo: Ática, 1995.<br />

HUGO, Victor. Os trabalhadores do mar. Tradução de Machado de Assis. São Paulo: Abril Cultural, 1982.<br />

LESSA, Ricardo. Amazônia: as raízes da destruição. Coordenação Emir Sader. São Paulo: 1991. (Série história<br />

viva).<br />

MACEDO, Sérgio D.T. Amazonas: um rio conta histórias. São Paulo: São Paulo Editora S.A, 1962.<br />

PIZA, Daniel. Amazônia de Euclides: viagem de volta a um paraíso perdido. São Paulo: Leya, 2010.<br />

Universidade Federal do Maranhão – Cidade Universitária Dom Delgado<br />

Avenida dos Portugueses, 1.966 - São Luís - MA - CEP: 65080-805

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