Anais DCIMA Final

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Segundo Almeida (2006), partindo do modelo de abordagem da semiótica Hallidayna até a sugestão
de Kress e van Leeuwen (1996), podemos atribuir às imagens três diferentes tipos de significado:
representacional, interacional e composicional. Ao procurar conceber “obras de arte, mapas, cartazes, páginas
de diferentes espécies, de livros a websites, entre outros do gênero” como ocupação da Gramática do Design
Visual (GDV), os autores sugerem sua interrelação com o modelo hallidayano de gramática, a linguística
sistêmico-funcional (LSF) conforme quadro o seguinte comparativo:
QUADRO 1: Comparativo da LSF vs. GDV, adaptado conforme esquema de Almeida (2008)
A representacional, correspondente à
ideacional da GSF
A interacional, relacionada à interpessoal da
GSF
A composicional, em consonância com a textual
da GSF
Fonte: adaptado de Almeida (2008)
Assim, qualquer imagem, além de representar a realidade (metafunção representacional), de forma
abstrata ou concreta, também faz parte de algum tipo de interação comunicativa com o receptor da mensagem
(metafunção interacional) e, com ou sem texto a acompanhar, é um tipo de mensagem coerente e claramente
organizado em um contexto específico da comunicação (metafunção composicional). Com o intuito de
explicarmos sinteticamente cada uma dessas categorias de análise, expomos em seguida breve relato de nossas
leituras:
A metafunção representacional tem o objetivo de fornecer uma resposta para a pergunta “de que
trata a imagem?” e refere-se às entidades da composição visual, isto é, as pessoas, animais e objetos
representados e localizados em um determinado ambiente. Kress e van Leeuwen (1996) distinguem dois
processos básicos dentro desta metafunção:
a) as imagens narrativas, seja através de vetores de movimento, setas, linhas e etc. (ação ou
transação) ou através dos olhos, dedos apontados, braços estendidos, objetos direcionados, e etc. (reação), isto
é, têm ações ou eventos em desenvolvimento, processos de mudança ou transição espacial em sua disposição.
Ao analisarmos imagens narrativas, devemos considerar os seguintes processos: transacional (participante que
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