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Alfabetização, Letramento - Inep

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Roteiro do projeto “Almanaque para crianças” (Parte 3)<br />

Etapas do projeto Descrição<br />

Atividade de Reflexão 2<br />

Discuta com os (as) colegas as questões a<br />

seguir:<br />

Qual a importância de se refletir sobre o<br />

gênero que será produzido, antes de<br />

começar a escrevê-lo? Como o projeto deu<br />

conta disso?<br />

No momento de revisar os textos<br />

instrucionais produzidos, qual foi o critério<br />

usado para avaliar se as produções estavam<br />

boas? Você concorda com esse critério? Por<br />

quê?<br />

- Produzir ilustrações nos quadrinhos de acordo<br />

com o enredo;<br />

- Preenchimento dos balões;<br />

- Eleição dos quadrinhos que irão compor o<br />

almanaque;<br />

- Arquivamento das produções para o almanaque;<br />

- Produção de atividade: desenhos para colorir.<br />

Na produção do<br />

almanaque, a biblioteca<br />

escolar será um importante<br />

aliado. (ver Fascículo 4)<br />

Percebemos que a produção dos gêneros foi sempre precedida por atividades de leitura,<br />

inclusive de leitura-deleite, nas quais os alunos puderam familiarizar-se com os textos, divertirse<br />

com eles e também refletir sobre como eles funcionam nas interações diárias, para que<br />

servem, como se organizam.<br />

Ao utilizar seus conhecimentos prévios para a análise dos gêneros, as crianças evidenciaram o<br />

fato de que todos os que vivemos em uma sociedade letrada (regulada pelas práticas que<br />

envolvem a escrita) temos alguma experiência com textos escritos, sejamos alfabetizados ou<br />

não. Em outras palavras, mesmo um indivíduo que ainda não se alfabetizou é letrado em<br />

algum grau, tem alguma experiência com a escrita e elabora hipóteses a respeito das suas<br />

funções, como dizem Soares (1998) e outros autores. Esse indivíduo pode, portanto, ser<br />

desafiado a ler e a escrever, o que a escola deve proporcionar de forma prazerosa.<br />

É nesse sentido que trabalhar numa perspectiva de letramento ganha ainda mais relevância, pois<br />

permite que as crianças entrem em contato com o mundo da escrita, não apenas como “um<br />

código a ser decifrado”, mas como um universo de possibilidades para interagir socialmente.<br />

Refletir sobre como os textos circulam e como são produzidos em contextos extra-escolares é<br />

fundamental, uma vez que a escola não é o único lugar onde as crianças (e também os<br />

adolescentes e adultos) têm contato com textos escritos, seja lendo ou escrevendo.<br />

No momento em que os alunos revisavam os textos que tinham escrito – por exemplo, os<br />

instrucionais – a professora chamou a atenção para a necessidade de o texto ser compreensível

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