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Alfabetização, Letramento - Inep

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Por fim, professor(a), desejo compartilhar com você algumas recomendações sobre a avaliação<br />

dos textos produzidos por alunos:<br />

a) não avalie o texto como um produto pronto e acabado, mas como um processo passível de<br />

avanços e melhorias;<br />

b) não veja, nas avaliações, apenas os “erros” dos alunos: é preciso entendê-los como indícios<br />

das dificuldades sentidas pelas crianças e, conseqüentemente, como elementos que apontam<br />

possibilidades de ação lingüístico-pedagógica;<br />

c) não estabeleça parâmetros comparativos no que se refere às produções de diferentes alunos.<br />

A única comparação que pode ser feita é aquela que acontece entre textos de um mesmo aluno,<br />

produzidos em diferentes momentos e situações, para ver no que ele melhorou e o que precisa<br />

ainda aprender;<br />

d) lembre-se de que “um bom texto não é apenas um texto correto, mas um texto bem<br />

encadeado, bem ordenado, claro, interessante e adequado aos seus objetivos e aos seus<br />

leitores” (Antunes, 2004, p. 116).<br />

Síntese da unidade<br />

C<br />

Como você teve a oportunidade de constatar, é no texto que a linguagem se materializa como<br />

discurso significativo, como forma de alguém, o autor ou locutor, dizer algo (oralmente ou por<br />

escrito) a outro alguém, o interlocutor, com uma determinada intenção e com a clareza<br />

necessária para que a interlocução realmente aconteça. No que se refere à produção escrita, essa<br />

materialização pressupõe a realimentação constante, pelo(a) professor(a), dos dois processos<br />

que são básicos no ensino e aprendizagem da língua escrita: o da alfabetização, pelo qual as<br />

crianças compreendem o funcionamento do sistema alfabético de escrita; e o do letramento,<br />

pelo qual elas interagem com a diversidade de textos que permeiam o dia-a-dia.<br />

Foi possível perceber, no decorrer da unidade, que tanto em relação à produção textual quanto<br />

ao trabalho pós-produção (que envolve a reestruturação e a correção), é preciso aceitar o<br />

desafio de uma prática em que, assumindo uma postura dialógica com seus alunos, os<br />

professores e professoras possam contribuir para que eles cheguem à almejada competência<br />

textual e, por conseqüência, ao uso criativo e crítico das práticas sociais de leitura e escrita.<br />

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