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Alfabetização, Letramento - Inep

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Unidade III<br />

4. Jogar para compreender o Sistema de Escrita Alfabética e<br />

dominar as suas convenções: mais alguns exemplos<br />

Nas três seções anteriores (nas Unidades I e II), mesmo trabalhando com projetos que<br />

envolviam, sobretudo, a leitura e produção de textos variados (e, às vezes, mais longos), vimos<br />

que, em alguns momentos – ao explorar rimas ou palavras de uma lista, por exemplo –, as<br />

professoras levavam os alunos a refletir sobre as palavras de nossa língua, de modo a<br />

examinarem suas características gráficas e sonoras. Na presente seção, vamos nos deter<br />

especificamente em jogos que se voltam para esse objetivo: ajudar os alunos a se apropriarem<br />

de nosso Sistema de Escrita Alfabética.<br />

Para avançarmos na discussão de como pôr essa meta em prática, partiremos, também, de<br />

relatos de professoras que, no cotidiano de suas turmas, vinham sistematicamente usando desse<br />

recurso que permite às crianças gostar de brincar com as palavras e, com tais brincadeiras,<br />

dominar a notação escrita.<br />

Atividade de Reflexão 8<br />

Antes de começarmos a debater aquelas experiências, responda às seguintes<br />

questões e as discuta com seus (suas) colegas:<br />

Que jogos e brincadeiras você tem usado, que permitem aos alunos refletir<br />

sobre palavras, observando, por exemplo, semelhanças sonoras ou as relações<br />

entre letras e sons?<br />

Como os alunos participam dessas situações? Quais jogos têm se tornado<br />

mais atrativos para eles e quais não? A que você atribui a preferência dos<br />

alunos por determinados jogos?<br />

Que ganhos e dificuldades você observa (ou observava) ao desenvolver, em<br />

sua sala de aula, esses jogos voltados pro ensino do sistema de escrita<br />

alfabética?<br />

Niedja Marques de Santana tinha uma turma de 1ª série na Escola Municipal Odete Pereira<br />

Carneiro. Sua turma era bastante heterogênea. Contou-nos que as idades dos alunos variavam<br />

entre 7 e 12 anos e que seus níveis de aprendizagem eram bem diversificados.<br />

Já a professora Ana Carolina Sobral ensinava na Escola Municipal José Collier, no município<br />

de Camaragibe, vizinho ao Recife. Sua turma de primeira série tinha 19 alunos, com idades<br />

variando entre 5 e 8 anos. Conforme seu depoimento, no que diz respeito ao nível de<br />

compreensão do sistema de escrita, seus alunos estavam assim distribuídos: “40% no período<br />

alfabético, 10% no pré-silábico e os demais no silábico (qualitativo e quantitativo)”.<br />

A idéia de usar, no dia-a-dia, jogos intencionalmente preparados para a aprendizagem da<br />

escrita era algo claro no planejamento de ensino das duas mestras. Como declararam:

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